Novembro nada bom para os FIIs: IFIX na pior queda do ano, equipe econômica que não sai, PEC…pouca alegrias.
“Eu não consigo ser alegre o tempo todo”, diz a letra de um sucesso do roqueiro gaúcho Wander Wilder, e levamos para a vida, e levamos para os negócios, porque sabemos que nada e ninguém se mantém sempre no topo. A vida é assim, uma sucessão de altos e baixos e tudo sempre passa, tanto a tristeza quanto a alegria. São momentos.
Quem imaginaria que um dia os EUA, o país forte do capitalismo fosse viver uma crise econômica com inflação, altas nos juros? E a Europa à beira de uma recessão? O continente do Euro, a moeda top das galáxias? Nada é permanente, dizem os budistas.
Tombo do IFIX
Com o IFIX não foi diferente em novembro. Teve o seu maior tombo: queda de 4,1% e isso balançou os FIIs, mas, como o mercado é otimista e os analistas sempre projetam recuperação mais além, essa baixa é só uma fase, porém cautela é a principal recomendação.
A divulgação de indicadores econômicos mistos nos EUA, ao longo do mês, alimentou expectativas de que o FED possa não ser tão agressivo na próxima reunião de juros. Este sentimento foi reforçado com a divulgação da ata do Fomc, que não sinalizou um FED agressivo na decisão de juros na próxima reunião de dezembro.
Já na Europa a sinalização continuou voltada para aumentos importantes de juros, diante da inflação crescente com a crise de energia na região. Continuidade da guerra na Ucrânia e piora do quadro de Covid-19 na China.
No Brasil, expectativas da nomeação da equipe ministerial e o envio da PEC de Transição em valores elevados trouxeram pessimismo em relação ao risco fiscal e pesou em nosso mercado financeiro.O mercado de ações seguiu com grande volatilidade no mês de novembro, reflexo das incertezas com o cenário econômico no exterior. O Ibovespa foi pressionado pelo temor do risco fiscal. A demora em aprovar a PEC de transição e os nomes dos futuros ministros do governo Lula.