Muito além do Mickey Mouse: Disney (DISB34) tem resultados fracos mas ainda é uma gigante recomendada pelos analistas de mercado.
“Quero ir pra Disney” é uma frase que recentemente marcou a história do Brasil, só puxar pela memória, lá em 2016… Bem, mas o fato é a Disney não é só um lugar, é um aglomerado de empresas de entretenimento que vão muito além do olhar obtuso aos parques ou Mickey Mouse, embora este personagem seja a marca do sucesso da empresa. Suas ações são negociadas na NYSE com o ticker DIS e no Brasil através de BDRs com o ticker DISB34.
Os analistas destacam que a companhia, até 2018, estava em um estado de maturidade e consolidação, resultado dos seus longos anos de existência e bom posicionamento na indústria do entretenimento. Mas em 2019, com a entrada do segmento de streaming (DTC) “podemos observar um forte crescimento em consequência do lançamento do Disney+. Olhando para o futuro, este deverá ser o principal catalisador de fluxo de caixa para a Disney”.
A Disney (DISB34) reportou seus resultados do 4T do ano fiscal de 2021, encerrado em 2 de outubro (nos EUA é comum as empresas usarem o calendário do ano fiscal para reportar os resultados e, por isso, pode parecer estranho falar do 4T nesse momento). De acordo com análise da Genial, em termos gerais, o resultado foi abaixo da expectativa do mercado.