Mais uma temporada de resultados trimestrais (3T22) das empresas da Bolsa brasileira se aproxima de suas conclusões.
A confiança é a essência de um modelo de negócio. Nomes fortes, qualidade, liquidez, preços com potencial, vantagens competitivas, crescimento, longos e sólidos históricos; isso tudo nos servem de guias para acreditar que estamos fazendo a coisa certa.
Como sua trilha será definida a partir de agora? Cuidado, pois muitos confundem estratégia com resultado desejado.
Enriquecer acertando nas escolhas não é uma estratégia; é resultado desejado.
Em sua trilha, o como chegar é o que mais importa.
Esse é um período em que muitos investidores acabam indo na onda das especulações e são influenciados por outros (efeito sardinha), tendo assim péssimas rentabilidades, podendo até mesmo perder todo o capital investido.
Hoje, comentaremos de forma objetiva sobre o que você deve e sobre o que você não deve fazer nesse período, para gerar o maior retorno possível no longo prazo.
Cuidado Redobrado na Temporada de Resultados Trimestrais
O mercado de ações já é especulativo normalmente e, mesmo que não devesse, em diversos momentos a irracionalidade é predominante. Na época de resultados, essa natureza de cassino aumenta.
Estamos observando a forte entrada de CPFs na Bolsa brasileira. Os juros em alta volatilidade, grandes gestores voltando a olhar para o Brasil após forte retirada de recursos da Bolsa, e diversas instituições fazendo o trabalho de “empurrar” algumas pessoas para o risco da renda variável, bem como outras, entendendo a necessidade de se investir em diferentes oportunidades.
Vemos muitos investidores ansiosos por capturar retornos na primeira oportunidade que aparece, ou na procura por atalhos em busca de multiplicação de capital. Muitas vezes o desconforto é sinal de má alocação, ou seja, significa que você está muito exposto a um risco que não é para você.
Entenda que certas coisas levam tempo. Investimentos bons precisam de tempo para se materializar. Segundo Aswath Damodaran, o ato de investir é comprar algo por menos do que aquilo que vale. Acompanhando a tese, é coerente que se leve algum tempo para que o mercado veja que o preço do ativo está “errado” e o recoloque ao seu “preço justo”.