Veja a análise do BTG Pactual referente aos três BDRs incluído na sua Carteira BDR de novembro. Sendo assim, os ativos entra com peso de 10% no portfólio que em outubro teve alta de 2,5%, superando o BDRX (+1,3%), em +1,2%.
Os BDRs pra investir em novembro segundo o BTG
VISA (VISA34)
De acordo com o BTG, as principais vantagens competitivas da Visa são:
(i) sua escala;
(ii) a força de sua marca;
(iii) sua presença global;
(iv) sua característica de hedge natural contra pressões inflacionárias;
(v) a experiência do time de gestão; e
(vi) foco na inovação.
Contudo, a escala da Visa e posição estratégica no sistema financeiro global oferece uma importante vantagem competitiva à empresa. E como resultado a Visa possui um market share dominante na maioria dos mercados em que atua. Assim, o BTG também vê opcionalidades interessantes para a tese de investimentos nos BDRs, tanto em relação ao crescimento da companhia em mercados emergentes que tem aumentado a participação no mix de TPV da Visa, quanto para o lançamento de novos produtos (ex: Blockchain). Atualmente a companhia negocia com P/L 23E de 24,4x vs. uma média de 31,2x dos últimos 5 anos.
“Durante um dos anos mais difíceis do mercado de ações americano em décadas, a Visa tem apresentado uma performance consistentemente superior quando comparado ao S&P (-3,9% vs. -18,6%), somos compradores”. Disseram os analistas do BTG.
Lululemon Athletica (L1UL34)
Segundo o BTG, a Lululemon Athletica é uma empresa canadense de roupas, calçados e acessórios esportivos. Todavia, a Lululemon está sediada em Vancouver, British Columbia, e possui lojas em todo o mundo. Assim, a maioria de seus lojas estão nos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido.
A empresa possui uma faixa inicial de preço superior aos pares, com foco no público de alta renda. Sua tese de investimento está baseada em:
(i) Resiliência de suas margens, explicadas por seu poder de precificação e também pelo consumo de alta renda ainda robusto;
(ii) a perspectiva de receita implica em um CAGR de três anos de 25%, superando significativamente a meta de longo prazo da empresa de um CAGR de 15%;
(iii) A empresa possui oportunidade de ganho de participação de mercado no segmento de varejo de
vestuário esportivo, conforme vá aproveitando as oportunidades de expansão de categorias, de abertura de lojas, a aquisição da MIRROR, seu poder de precificação e a inovação de produtos; e
(iv) expansão internacional.
Deere & Company (DEEC34)
Conforme o relatório do BTG, a Deere é uma das maiores beneficiárias indiretas dos elevados preços das commodities, atuando na venda de máquinas, equipamentos e tratores para o setor agrícola.
Sua tese de investimento está baseada em:
(i) liderança de mercado (18%) no segmento de máquinas agrícolas com forte poder de precificação dos seus principais produtos;
(ii) sólido histórico de fusões (12 aquisições nos últimos 5 anos);
(ii) Estratégia de longo prazo (Leap ambitions) com aumento do mercado endereçável para US$ 150 bilhões devido ao maior engajamento, conectividade e efetividade dos seus produtos e maquinário na agricultura;
(iv) evolução de novos produtos, com destaque para o lançamento do trator autônomo em 2022;
(v) maior recorrência das receitas com a expansão da utilização de softwares nas atividades agropecuárias, reduzindo a exposição à volatilidade dos ciclos das commodities agrícolas.
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