No nosso texto de estreia por aqui quero que você reflita sobre dinheiro em vários aspectos: é ferramenta de troca? é um meio para aquisição de coisas? um valor de determinado produto/serviço? como você vê o dinheiro que ganha? pensou em multiplicá-lo? aonde você investiria?

Então, vem comigo aqui. Muitas pesquisas já foram realizadas sobre investimentos e a partir daí se chegou no preferido pelos brasileiros. Adivinhe? Sim, poupança. No entanto, se você for a fundo nas informações sobre essa velha conhecida da população (consta que foi criada em 1861), especialistas do mercado financeiro desaconselham porque o retorno é muito baixo perto de outros. Eu é que sei…

De acordo com pesquisa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), 90% dos brasileiros afirmaram conhecer a caderneta de poupança e 88% deles disseram que ainda guardam dinheiro nela. Assim, “Facilidade”, “comodidade” e “costume” foram as principais justificativas dadas pelos participantes da pesquisa para continuarem aplicando suas reservas na tradicional poupança.

“Há 15 anos era possível ter com a poupança uma rentabilidade que atendesse às expectativas. A questão é que dada a estabilidade econômica e a redução da taxa de juros, a caderneta já não atende mais, e existem no mercado produtos tão seguros quanto, e mais rentáveis. Mas as pessoas não se reconhecem nem mesmo no conceito de investidor. É algo que precisa ser desmistificado”,  explica Ana Leoni, superintendente de Educação da Anbima.

Antes de pensar em investir, não tenha medo de lidar com dinheiro

Você sabe que existe a fobia financeira? Eu soube há pouco tempo e me identifiquei. É mais ou menos isso:  quando a pessoa tem medo de abrir um boleto porque pensa que não vai ter dinheiro para pagar; ou mesmo fica nervosa quando o assunto é dinheiro em uma roda de conversa; fica pensando nas dívidas, nas contas, e isso chega a tirar seu sono. Comigo, todas as alternativas.

Isso leva à ansiedade que pode gerar outros problemas como gastrite, insônia e transtornos emocionais. Para avaliar se o problema é grave, especialistas recomendam como primeiro passo, tentar conversar sobre dinheiro com alguém de confiança, como um familiar ou amigo, antes de buscar ajuda do gerente do banco ou de um consultor financeiro. Estou nessa fase e confesso, bem mais aliviada.

“Essa etapa é importante, pois quem sofre de fobia financeira dificilmente consegue tomar sozinho as decisões necessárias para superar suas dívidas ou reduzir seu descontrole. Se não conseguir ao menos falar sobre o assunto, ficará muito difícil obter o auxílio que precisa. Se essa primeira barreira não for superada, será necessário procurar tratamento psiquiátrico ou terapêutico”, destaca Febraban no seu blog Meu Bolso em Dia.

Descomplique

A XP Educação indica como mexer com dinheiro e cita 5 dicas para gente não se apavorar:

1. Identificar a causa de não lidar com dinheiro – Muitas vezes, para dar o primeiro passo rumo a um novo objetivo, precisamos ter conhecimento do motivo pelo qual não fizemos isso antes. No caso de aprender a mexer com dinheiro, busque analisar os principais fatores ou um mais importante que te impedia de lidar com o tema.

2. Organizar o controle de suas finanças – Fazer o registro de todas as quantias que entram e saem mensalmente do seu bolso e contas. Então, busque usar um caderno, planilha, aplicativo, a forma que for mais aliada ao seu jeito.

3. Estabelecer metas de curto, médio e longo prazo – Assim que identificados os pontos em que gasta mais e menos, por exemplo, você consegue alinhar esse autoconhecimento às metas que você busca atingir profissional e pessoalmente. Por isso, pense e reflita sobre quais são seus maiores sonhos e o que você precisa fazer em aspectos de dinheiro para chegar a esses objetivos.

 4. Procurar aumentar sua renda – Ampliar sua receita, seja dentro de um mesmo emprego ou por outros meios. Para aumentar o quanto você ganha no trabalho que já está, vale investir no seu próprio conhecimento com cursos de especialização, novos idiomas e outras competências.

5. Investir na própria educação financeira – Essa é uma dica, assim como outras, que sempre tem de ser lembrada e destacada.

E aí, malas prontas?

(Fontes: euqueroinvestir.com; meubolsoemdia.com.br; XP Educação)