A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reajustou o valor das bandeiras tarifárias, com vigência de junho de 2022 a junho de 2023.

Estas elevações refletem principalmente a inclusão dos dados de 2021, período caracterizado por severa crise hídrica; a elevação do custo do despacho das usinas termelétricas por aumento dos combustíveis, e a correção monetária pelos índices inflacionários.

• O valor da bandeira amarela terá aumento de 59,5%, de R$ 1,874 para R$ 2,989 a cada 100 quilowatts (kWh) consumidos;

• Já a bandeira vermelha 1 sobe de R$ 3,971 para R$ 6,500 a cada 100 kWh, alta de 63,7%;

• O patamar da bandeira vermelha 2, passou de R$ 9,492 a cada 100 kWh para 9,795, aumento de 3,2%.

A Aneel ressalta que não haverá impacto imediato para os consumidores, uma vez que desde 15 de abril está em vigor a bandeira verde. Em adição, destaca que a elevação dos valores das bandeiras não implica em reajuste no mesmo percentual nas contas de luz.

Conforme os dados da agência, num cenário em que a bandeira amarela seja acionada, o aumento médio na tarifa, sem impostos, para o consumidor residencial seria de 5%. No caso da bandeira vermelha 1, o impacto médio seria de 10% e de 15% para a bandeira vermelha 2.

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