Veja a analise da Ativa sobre os resultados 4T21 da Vibra (VBBR3). Deste modo a equipe de research da Ativa vê os balanços da companhia como positivos e recomenda compra.

4T21: Maiores margens compensam menores volumes

Diante de receitas e custos em linha com as nossas expectativas, a obtenção de um Ebitda/m3 de R$ 138/m3 retirados os efeitos positivos do giro de estoques e hedge, influenciados pelo aumento do preço internacional do petróleo, nos surpreendeu positivamente e foi obtido via maiores margens de comercialização e capacidade de diluição de despesas disposta pela companhia no trimestre, que apresentou melhores resultados em sua rede de postos e no mercado de aviação “Destaca o analista Ilan Arbetman que assina o relatório.

A equipe de research da Ativa espera uma recepção positiva dos números apresentados.

Rede de Postos e Mercado de Aviação são destaques

Na rede de postos, o Ebitda avançou 73,9% QoQ em função de maiores margens de comercialização enquanto no mercado de aviação, o avanço foi de 32,1% QoQ em função de maiores volumes, aumento de preços do QAV e a valorização do dólar.

Mais postos

Segundo o analistas da Ativa, a Vibra adicionou 74 postos neste trimestre e 179 postos líquidos a sua rede durante 2021, chegando a marca de 8.201 postos ao final do ano.

Mantendo share em mercados centrais sem abrir mão da margem: Além de avançar nas margens
QoQ, Vibra avançou 0,3 p.p. em sua participação no mercado de diesel, manteve-se estável no ciclo otto e avançou 0,8 p.p. em QAV.

De maneira consolidada, Vibra obteve um share de 28,9%, o que é apenas 0,2 p.p. inferior à marca registrada no 3T21, a melhor que a companhia já registrara.

Em 2021, o share médio ficou em 28,4 p.p., o que representa um crescimento de 1,9 p.p. YoY, corroborado pelo crescimento de 0,7 p.p. na revenda, de 3,4 p.p. em B2B e de 9,4 p.p. na venda de QAV.

Programa de recompra segue em vigência

Em 2021, a companhia distribuiu R$ 2,9 Bi em dividendos e JCP, bem como comprou R$ 920 MM em ações via seu programa de recompra, que prevê a compra de até R$ 1,5 bi em ações a ser executado em um ano e meio.

Assim, a companhia distribuiu R$ 3,8 bi em 21 e terminou o ano com uma alavancagem financeira de 2,0x.

Destaques Negativos

Menores volumes vendidos no trimestre:

De acordo com o relatório da Ativa, a companhia registrou desaceleração nos volumes em função do avanço da omicron, do surto de influenza e do aumento das chuvas no trimestre.

Tal dinâmica prejudicou a sua operação até pelo menos a primeira metade de fevereiro/22.

A partir de março, houve maior normalidade.

Quanto ao conflito russo-ucraniano, este aumenta a necessidade de capital de giro da companhia, que vem tomando as decisões necessárias para mitigar os impactos futuros em seus números.

No trimestre, a companhia registrou uma queda de 3,4% QoQ nos volumes totais comercializados em função da queda de 23% QoQ nas vendas de óleo combustível e de 6% de diesel, compensados em parte pelo aumento de 21% nas vendas de QAV e de 2% QoQ no Ciclo Otto.

Frente a 2020, o avanço consolidado nas vendas do ano foi de 5%, onde se destaca o crescimento de 45,6% em QAV, 15,1% em gasolina e 8,7% em diesel.

B2B

O resultado do segmento caiu 6,9% QoQ em função de maiores despesas operacionais, ocorridas diante de maiores gastos unitários de frete, multas contratuais e marketing.

Vibra novamente apresentou resultados superiores às nossas expectativas. A companhia vem apresentando uma flagrande evolução operacional desde o início de sua privatização ocorrida a partir de meados de 2019. Neste trimestre, Vibra registrou maiores margens, defendeu seu posicionamento em mercado vitais e ainda seguiu adicionando uma quantidade líquida de postos superior aos seus principais pares. Acreditamos numa positiva recepção dos números apresentados” Destaca o analista da Ativa.

Descubra quais são as principais recomendações dos analistas

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