De acordo com os analistas do BB, a AES Brasil tem focado os últimos anos na expansão de sua capacidade instalada de geração de energia por meio do desenvolvimento de novos projetos eólicos e solares, bem como na aquisição de parques eólicos já operacionais, diversificando as fontes de geração, que ainda são aproximadamente 65% hídrica.
Este movimento mitiga sua exposição ao risco hidrológico e permite o crescimento exclusivamente por fontes renováveis, em linha com as desejadas práticas ambientalmente sustentáveis do ESG.
A companhia que já estava exposta ao mercado livre desde 2016, desenvolveu grande habilidade de comercialização de energia, garantindo bom posicionamento neste mercado, que se tornou o mais dinâmico para viabilizar a expansão da Geração.
Migração para o Novo Mercado
Em 2021, a AES realizou uma reestruturação societária que permitiu a migração para o Novo Mercado, aprimorando sua Governança Corporativa, e um aumento de capital de R$ 1,1 bilhão através de oferta de novas ações para financiar sua expansão.
A hidrologia que impactou negativamente seu resultado ao longo de 2021 já demonstrou grande recuperação e deve favorecer a companhia em 2022.
Segundo os analistas do BB Investimentos, o preço atual parece oportuno ponto de compra de suas ações, que devem responder a melhor hidrologia e ao crescimento com os novos projetos.
BB identifica riscos
Os riscos referem-se ao preço de energia no mercado livre nos próximos anos, que pode ser majorado com a oferta de 26 GW de usinas da Eletrobrás, que serão descotizadas em caso de sucesso de sua privatização, e serão destinadas ao mercado livre.
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