O volume de energia injetada (que compreende a energia distribuída e as perdas) pela Neoenergia (consolidado) no 4T21 alcançou 19.711 GWh, com queda de 1,42% em relação a igual trimestre do ano anterior, explicado por menores temperaturas e um volume maior de chuvas. No acumulado de 2021 a companhia mostrou crescimento de 3,71% para 75.814 GWh.
• Tomando por base a energia distribuída, destaque para o crescimento de 6,2% na comparação anual e alta de 3,8% no 4T21 vis a vis o 4T20;
• A energia distribuída, olhando as distribuidoras do grupo (4T21 x 4T20), destaque para a Cosern com crescimento de 6,8%, a Neoenergia Pernambuco (+6,9%), Coelba (+6,2%), a Elektro (-0,4%) e a Neoenergia Brasília com queda de 0,6%;
• Na área de energia renovável (hidráulica e eólica) a companhia gerou 3.065 GWh no 4T21 com crescimento de 81,28% frente o 4T20 e alta de 11,74% no acumulado de 2021 (11.935 GWh);
• A geração térmica no 4T21 alcançou 700 GWh com queda de 31,97% da geração no trimestre por menor fornecimento de gás, cujo efeito no resultado é compensado pela compra de energia a PLD inferior ao custo variável unitário, para suprir seus contratos de venda. No acumulado de 2021 a empresa gerou 3.194 GWh (+33,92%) em função da crise hidrológica.
A Neoenergia assinou ontem (31/01) novo Contrato de Financiamento com o Banco Europeu de Investimento no valor total de até € 200 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão). Trata-se de um financiamento verde que tem como lastro o capex de alguns projetos Eólicos e Solar do grupo. O prazo é de até 10 anos, sendo 3 anos de carência para o principal e custo estimado em Reais de CDI+0,62%.
Ao preço de R$ 16,44/ação, equivalente a um valor de mercado de R$ 20,0 bilhões, a ação NEOE3 registra alta de 2,4% este ano. A Planner tem recomendação de COMPRA com preço justo de R$ 24,00/ação, que traz um potencial de alta de 46,0%.