A amostra consolida os números de Banco do Brasil, Bradesco, ItaúUnibanco e Santander desde o 4º trimestre de 2006, que é o primeiro dado disponível para o Santander.Este levantamento utiliza os dados dos balanços entregues pelos bancos à CVM, com base na Carta-Circular BACEN nº 3.447/10, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às Instituições Financeiras.

Lucro líquido

O lucro líquido consolidado dos quatro bancos no 3º trimestre de 2021 é de R$ 21,3 bilhões, o terceiro maior no período do levantamento. O maior lucro consolidado foi no 2º trimestre de 2021 (com R$ 23,1 bilhões) e o 2º maior no 4º trimestre de 2019 (com R$ 21,8 bilhões).

O lucro no 3º trimestre de 2021 registra crescimento de 36,75% com relação ao mesmo período de 2020, e recuo de -7,99% com relação ao 2º trimestre de 2021.

No 3º trimestre de 2021, O Bradesco tem o maior lucro (com R$ 6,64 bilhões), seguido por Itaú Unibanco (com R$ 5,78 bilhões), Banco do Brasil (com R$ 4,60 bilhões) e Santander (com R$ 4,27 bilhões).

O Bradesco registra crescimento de 58,6% entre o 3º trimestre de 2021 e de 2020. O Banco do Brasil tem crescimento de 49,4%, o Itaú Unibanco cresceu 28,7%, e o Santander tem o menor crescimento, com 12,2% no mesmo período.

Receita de Intermediação Financeira

No 3º trimestre de 2021, a receita de intermediação financeira dos quatro bancos é 210,8% superior àquela do 3 º trimestre de 2020, e 55,6% superior àquela do 2º trimestre de 2021.

Nominalmente, os R$ 159,1 bilhões de receita de intermediação financeira no 3º trimestre de 2021 representam o 3º maior montante no período do levantamento. O maior valor foi registrado no 1º trimestre de 2020 (com R$ 180,3 bilhões) e o segundo foi no 3º trimestre de 2015 (com R$ 172,9 bilhões).

O Itaú Unibanco registra a maior receita no 3º trimestre de 2021 (com R$ 45,4 bilhões), o Banco do Brasil tem a segundo maior (com R$ 41,1 bilhões), o Santander é o terceiro colocado (com R$ 39,5 bilhões) e o Bradesco é o quarto (com 33,0 bilhões).

Provisão para Devedores Duvidosos (PDD)

Entre os 3º trimestres de 2021 e de 2020, a PDD registrou queda de -10,10%, e crescimento de 44,03% com relação ao 2º trimestre de 2021. A PDD no 3º trimestre de 2021 dos quatro bancos soma R$ 18,6 bilhões, sendo que o Banco do Brasil tem o maior provisionamento (com R$ 5,91 bilhões), o Itaú Unibanco é o segundo (com R$ 4,71 bilhões), o Santander é o terceiro (com R$ 4,37 bilhões) e o Bradesco ocupa a quarta posição (com 3,60 bilhões).

No 4º trimestre de 2019 ocorreu o maior valor de PDD consolidado (com R$ 28,4 bilhões).

Ativo Total

No 3º trimestre de 2021, o ativo total consolidado dos quatro bancos da amostra é de R$ 6,76 trilhões, montante que é 4,80% superior àquele do 3º trimestre de 2020, e 4,65% superior àquele do 2º trimestre de 2021

O maior banco por ativos é o Itaú Unibanco (com R$ 2,15 trilhões), seguido pelo Banco do Brasil (com R$ 1,97 trilhão), pelo Bradesco (com R$ 1,66 trilhão) e pelo Santander (com R$ 970 bilhões), nesta ordem.

Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE)
A mediana do ROE dos quatro bancos no 3º trimestre de 2021 é de 17,59%, percentual próximo ao registrado no 1º trimestre de 2020 (pré – pandemia). O menor valor aconteceu no 4º trimestre de 2020, quando a mediana foi de 12,06%, e o maior registro foi no 1º trimestre de 2008 (com 26,98%).

A mediana do ROE entre os 3º trimestres de 2021 e de 2020 teve crescimento de 4 pontos percentuais, e de 0,07 ponto percentual com relação ao 2º trimestre de 2021.

O Santander tem o melhor registro no 3º trimestre de 2021 (com 19,2%), o Itaú Unibanco é o segundo colocado (com 18,1%), o Bradesco o terceiro (com 17,1%) e o Banco do Brasil é o quarto (com 14,1%).

Valor de Mercado
O valor de mercado consolidado dos quatro bancos em 7 de novembro de 2021 é de R$ 600,0 bilhões.

Se considerarmos o pior momento da bolsa brasileira, no final do 1º trimestre de 2020, o valor de mercado desses bancos era de R$ 560,0 bilhões. Assim, podemos notar que os quatro bancos registraram crescimento de 7,15% desde o pior momento da crise.

Efetuando a mesma análise desde o 4º trimestre de 2020, verificamos que os bancos estão 36,96% abaixo do valor de mercado registrado naquela data, que era de R$ 951,8 bilhões que, aliás, é o maior valor registrado na amostra.

O ItauUnibanco é o maior banco (com R$ 211,9 bilhões), seguido pelo Bradesco (com R$ 176,3 bilhões), pelo Santander (com R$ 127,6 bilhões) e pelo Banco do Brasil (com R$ 84,1 bilhões).

ROE dos grandes bancos de América Latina, USA e do mundo com ADR´s em NY
Para esta amostra, consideramos todos os bancos listados nas bolsas da América Latina e dos USA, sendo que nos USA consideramos também todos os bancos do mundo, com ADRS listados naquele mercado.

A amostra considera banco que tem pelo menos US$ 100 bilhões em ativos totais. A lista é liderada pelo banco Capital One Financial Corp (com ROE de 20,55%), seguido pelo Ally Financial Inc (com 19,7%).

O Santander Brasil fica com a terceira posição (com 19,19%), seguido pelo Itaú Unibanco (com 18,10%). O Bradesco está na sexta posição (com ROE de 17,07%) e o Banco do Brasil na decima quinta posição (com 14,3%). Entre os 20 melhores ROE´s temos 8 bancos dos USA, 4 do Brasil, 4 do Canadá, 2 da Índia, 1 da Inglaterra e 1 da Suíça.

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