O conselho de administração da Oi aprovou a convocação de Assembleia Geral de Acionistas para o dia 27 de janeiro para analisar a proposta de incorporação da sua subsidiária Oi Móvel, em recuperação judicial.
A incorporação está prevista no Plano de Recuperação; aprovado em Assembleia Geral de Credores e homologados pelo juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro.
Segundo o fato relevante, como a tem a totalidade de ações da Oi Móvel; por isso não haverá aumento no patrimônio líquido, nem alteração do capital social nem diluição aos acionistas. A Oi Móvel será extinta e o acervo líquido, avaliado em R$ 1,073 bilhão, será incorporado ao patrimônio da Oi.
Ainda, segundo a OI, a incorporação representa uma das operações de reorganização societária previstas no Plano de Recuperação Judicial, com vistas à otimização das operações e incremento dos resultados da Oi e suas controladas diretas e indiretas, bem como à obtenção de uma estrutura mais eficiente e adequada à implementação das propostas previstas em seu Plano Estratégico à continuidade das atividades das Empresas Oi.
A Oi estima que a unificação das operações trará redução de custos e ganhos de sinergia, gerando maior eficiência na oferta de serviços. Os custos da incorporação devem ficar em torno de R$ 27,9 milhões. A medida precisa ter aprovação também da Anatel, que poderá estabelecer condições para sua efetivação.
Segundo a Planner, a OIBR3 encerrou cotada a R$ 0,72; com queda de 5,2% nos dois primeiros pregões do ano e a OIBR4 fechou a R$ 1,25 com queda de 2,3%.