Cada dia que passa, mais e mais, somos abordados pelas diferentes sugestões e carteiras recomendadas dos analistas para investir no mercado. As carteiras de ações são as mais cobiçadas e acessadas por diversos investidores na busca pelo ativo que pode gerar bons retornos.

Mas como aproveitar cada oportunidade entre tantas opções?

Quem está certo?

Entre as diferentes carteiras recomendadas, a ideia é que cada uma atenda um diferente desejo ou objetivo.

As diferentes carteiras recomendadas

As alternativas existem para proporcionar opções à cada perfil de investidor (por mais que seja de forma temporária). Ou seja, cada carteira ou sugestão atende um diferente nível de risco.

Por exemplo: Carteiras Gráficas, Semanais, sugestões de trading e outras geralmente tem um foco para o curto prazo, enquanto Carteiras Mensais, tem um foco de médio e longo prazo.

Aqui cabe uma explicação: trabalhamos com isso há mais de 20 anos, acompanhando cada relatório, cada recomendação e a evolução deste mercado. Entre as Carteiras Mensais, pode parecer estranho dizer que o foco é para o médio e longo prazo quando no nome cita o “mês”, contudo o objetivo de cada analista é superar o Ibovespa ao longo do tempo fazendo com que diversas recomendações se mantenham ativas entre cada mês se assim fizer sentindo para o especialista responsável. Portanto entre poucas trocas (dependendo de cada analista) é traçado uma revisão mensal dos papéis da carteira, decidindo se seguem ativas no mês seguindo e com boas projeções para o futuro.

A pouca movimentação torna-se ainda mais perceptível através do nosso acompanhamento via Principais Recomendações disponível no Clube Acionista, neste ambiente, realizamos a cobertura das principais análises e carteiras do mercado separando quais são os ativos mais recomendados para investir no momento.

Assim sendo, a cobertura atualmente contempla as diversas modalidades (Ações, Dividendos, Small Caps, FIIs e BDRs), entendendo que separando-as você pode se organizar para ver, comparar e decidir sobre a visão de cada analista conforme a categoria de seu interesse.

Como aproveitar cada oportunidade entre as Carteiras Recomendadas

Desde o início desta cobertura, conforme citamos acima, observamos que por mais que nossa atualização seja mensal, as sugestões entre as mais sugeridas possuem pequenas alterações, provando que as principais teses são carregadas por tempos mais longos, até que os investimentos realmente deixem de fazer sentido ou alcance seu preço justo.

Entretanto, cada Carteira Recomendada – por mais que tenha similaridades – possui gatilhos, visões e observações diferentes conforme cada analista. Reforçando, mais uma vez, a necessidade de entender o motivo temporal e observando a diferença entre cada opinião – atualizado como “atualizações e recomendações” nas postagens dentro de cada categoria das Principais Recomendações.

O fato de ter tantas alternativas e modalidades, não significa que você deva escolher somente uma para seguir, mas sim que é importante ter um foco e coerência para conseguir separar em blocos as suas prioridades como investidor.

O que você deseja na hora de investir? Ganhar dinheiro, lógico. Mas como? Qual risco você está disposto a correr para ter o retorno desejado?

De maneira objetiva, é possível observar essa relação entre ações de empresas maiores (blue chips), as pagadoras de dividendos e as menores (small caps).

As small caps por serem empresas menores e com alto potencial de valorização, atendem à um perfil de maior risco, portanto sugere-se que represente uma porção menor da carteira em relação às outras empresas maiores. Por outro lado, as empresas pagadoras de dividendo, bem como, os FIIs, oscilam menos e são melhores alternativas para os investidores que desejam retornos sem tanta exposição ao risco mais extremo.

Por que diferentes sugestões?

Partindo da premissa de que foi entendida as diferenças entre as carteiras recomendadas – perfil e riscos – há também a diversidade de opinião entre os analistas, em busca de apresentar a melhor alternativa dentro dos objetivos da carteira.

No Clube Acionista, prezamos por essa transparência e independência da opinião, não só para aproximar tudo em um só lugar, mas para atender os diferentes tipos de investidores e diferentes possibilidades de ganhos.

O que devo fazer?

É simples. Organize sua carteira. Divida-a em “blocos”, “caixas”, “setor”, “nível” ou qualquer outro nome que pareça familiar para você. Ou seja, encontre um espaço para cada alternativa, assim, você terá um panorama melhor para alocar cada classe de ativo.

Aqui está um exemplo básico de diversificação:

Renda Fixa 50%
Ações 30% (Entre grandes empresas /Dividendos / Small Caps)
FIIs 10%
Proteções 10%

Com as proporções definidas, sugerimos que você navegue pelo Clube Acionista, por entre as Principais Recomendações e indicações da semana. Pois com sua trilha definida, será mais fácil começar suas alocações.

Por outro lado, se você prefere estar no mercado via gestão de profissionais, em Cartas dos Fundos, você encontra diversos relatórios mensais para avaliar como cada profissional está vendo o mercado e se posicionando diante das possibilidades.

Talvez você pense: “como acompanhar tudo? Há diferentes sugestões entre as carteiras, diversos gestores falando de mercado”

Realmente, há muito material de qualidade e no Clube Acionista entra o ponto da diversidade de opinião. Dificilmente um analista ou gestor acertará todas as previsões, por isso não há problema algum em montar sua carteira seguindo mais de uma abordagem. O objetivo aqui será sempre você em primeiro lugar, não há donos da razão nem “gurus do mercado”, mas sim as melhores opiniões para ajudar você a tomar a melhor decisão que levará à conquista de seu desejo.

Colocando em prática

Na hora de caminhar por essa trilha, a questão financeira pode entrar em jogo, pois o dinheiro para alocar em cada “bloco” de forma ativa (aplicando direto nos ativos individualmente), dependendo dos desejos, pode acarretar em uma necessidade mais elevada de dinheiro.

Contudo lembre-se da dica de quem está há mais de 20 anos no mercado: o caminho deve ser percorrido um passo de cada vez, portanto, não é necessário ter todos os “blocos” da carteira preenchida já no primeiro passo, mas sim, ao longo da caminhada – dia a dia; mês a mês; ano a ano – .

Entre as alternativas, aqui sugerimos algumas opções:

Via fundos, o caminho da diversificação pode ser mais curto e mais barato (a depender do fundo). Pois o conceito por trás de investir em fundo é pagar para que o gestor realize essa diversificação dentro das especificações que há para cada fundo e seu aporte pode ser maior ou menor conforme seu desejo.

Via aplicações de forma ativa (aplicando direto pelo Home Broker nos ativos desejados), há os fundos ETFs, que replicam entre um grupo maior de ativos, permitindo maior diversificação (ex: BOVA11, DIVO11, SMLL11). No Clube Acionista, você pode acessar todos os ETFs disponíveis no mercado, assim como, os BDRs de ETFs para ter uma carteira altamente diversificada entre alternativas nacionais e internacional sem precisar abrir conta em uma corretora estrangeira.

Por fim, se você optar por comprar os ativos de forma individual, lembre-se que o mercado fracionário é útil para comprar as ações aos poucos, você compra em menor quantidade demandando menos dinheiro. A forma de acessar é adicionar a letra “F” no ticker da ação (ex: PETR4 fica PETR4F).

Até a próxima semana!

Equipe Acionista.

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