ETFs, já ouviu falar? O nome parece complicado, mas quem procura esse tipo de investimento pensa em facilidade – assim como diversificação -.
ETF é a sigla em inglês para Exchange Traded Fund, que pode ser traduzido livremente para fundo negociado em bolsa. Basicamente, é um fundo de investimento que tem como referência algum índice.
A ideia de investir em um fundo é pagar para acessar uma cota desse investimento administrado por uma gestora. Por sua vez, como no caso do ETF, ele está ligado a algum índice de referência, como se “imitasse” o indicador. Um fundo referenciado no Ibovespa, por exemplo, deve ser composto pelas mesmas ações do índice e nas mesmas proporções.
O fato é que existem diferentes tipos de fundos de índice: de renda variável e de renda fixa. E antes de falarmos sobre um ETF com base em um índice do exterior, por exemplo, gostaria de te mostrar que o assunto pode estar mais próximo de você do que imagina. Inclusive do investidor iniciante.
Aliás, preciso tratar do assunto da semana. A renda fixa voltou a ficar atrativa nos últimos meses, e isso não é novidade. A alta dos juros e da inflação contribuíram para o cenário, e aqueles que querem diversificar apostando na modalidade podem investir nos ETFs de renda fixa.
Os ETFs de renda fixa buscam refletir as variações e a rentabilidade de índices desse segmento – compostas principalmente por títulos públicos ou títulos privados.
Preciso te convencer mais um pouco? Bom, eles geralmente possuem taxas de administração mais baixas, portanto são mais baratos para o investidor. Além disso, comprando uma cota você consegue diversificar a carteira, reduzindo os riscos.
Outra vantagem é a tributação. A alíquota de Imposto de Renda para os ETFs de renda fixa que investem em títulos com vencimento médio superior a dois anos é de 15% sobre o lucro obtido. Ah, os ETFs de renda fixa não têm o come-cotas, o famoso desconto semestral de tributo.
Em novembro deste ano, a B3 ainda passou a oferecer o serviço de empréstimo de cotas de ETFs de renda fixa. O objetivo é ampliar e facilitar a realização de estratégias por parte dos investidores. Essa acaba sendo mais uma vantagem, já que possibilita novos posicionamentos no mercado de renda fixa e tende a trazer maior liquidez.
O ideal, como eu falei, é usar esse tipo de investimento para diversificar sua carteira. Ao longo do tempo, vamos ver que existem diferentes ETFs, de diferentes classes de ativos. É possível inclusive investir apostando no mercado lá fora. Mas calma, um passo por vez. Você pode conquistar um mundo, se tiver paciência!
Finalmente, um guia de investimentos que você entende! Em Invista depois de ler, Ana Laura Magalhães – especialista em investimentos e sócia do Grupo XP – desmitifica tudo o que você precisa saber para tirar o dinheiro da poupança e fazê-lo render mais! De maneira didática, Ana nos ensina como funciona a jornada de investimentos de forma acessível para todos os que já investem ou querem começar a investir. Vale a leitura, hein!
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