O Banco Pine divulgou o relatório de análise gerencial referente ao 3º trimestre de 2021. Segundo os dados divulgados, apesar do cenário pandêmico vivido nesses 19 meses, a instituição financeira enxerga a retomada para um cenário de normalidade econômica, registrando uma originação total de R$ 1,1 bilhão no 3T21, com crescimento de 27% em relação ao mesmo período de 2020, sendo que a originação de operações ancoradas em recebíveis cresceu 154% na mesma comparação, principalmente no curto prazo, refletindo às necessidades das empresas, e o consequente crescimento da busca por capitalização no cenário pós COVID-19.
Além disso, o Pine destaca a qualidade dessa concessão, cuja concentração nos melhores ratings AA e A somou mais de 61% das novas liberações. O Banco também informa que neste período recebeu 53 novos clientes no portfólio e segue combinando o autosserviço com atendimento personalizado, liberando cerca de 1,7 mil operações de crédito no último trimestre.
A companhia comunica, ainda, que a carteira de crédito classificada totalizou R$ 4,2 bilhões em setembro deste ano, ficando praticamente estável no trimestre, reflexo da compressão nos spreads decorrente do aumento da SELIC. Destaque para o crescimento de 3,8% na carteira do segmento Grandes Empresas no 3T21, atrelado à estratégia de intensificar a originação de produtos de desconto em todo o portfólio.
“A despeito do maior crescimento do segmento de Grandes Empresas nesse trimestre, a estratégia da instituição segue com o objetivo de aumentar a participação dos clientes do segmento Empresas, com faturamento de até R$ 500 milhões, conforme podemos comprovar por meio da evolução de 44,5% nessa carteira nos últimos 12 meses. Nossa história de relacionamentos consistentes e responsáveis, com visão para as oportunidades, permite entregar a melhor experiência aos mais de 600 grupos ativos da nossa carteira, além de atender mais de 1,4 mil clientes transacionais, isto é, que geraram receita mínima de R&’65129; 5 mil ao banco”, afirma Mauro Sanchez, CEO do Banco Pine.
Por isso, com o objetivo de manter a qualidade e excelência dos serviços oferecidos, o Pine, em conjunto com seus 400 colaboradores, tem evidenciado a capacidade de adaptação e inovação, seguindo de maneira positiva na zona de excelência do NPS.
De acordo com balanço da análise do resultado gerencial, o banco reportou resultado R&’65129; 2,8 milhões no 3T21, comparado ao resultado de R$ 1,3 milhões no 2T21, e R$-11,2 milhões no 3T20. Esta variação trimestral se reflete nos seguintes pontos:
Geração consistente de receitas de crédito e menor custo de funding, parcialmente neutralizados por menor receita da Tesouraria. O efeito positivo da SELIC na margem de passivos foi impactado por menores spreads na originação;
Redução no custo de crédito, reflexo do maior volume de recuperação de créditos baixados como prejuízo;
Manutenção das despesas operacionais, com geração recorrente de receitas oriundas da prestação de serviços, parcialmente neutralizadas pelo aumento pontual das despesas de pessoal e administrativas, reflexo do dissidio sindical e da retomada de projetos de TI, respectivamente;
Contínua estratégia das vendas de ativos imobiliários, impactando positivamente nosso resultado não operacional.
Segundo os dados registrados, a margem bruta totalizou R$ 31,9 milhões no 3T21, comparado a R$ 43,4 milhões registrados no 3T20, e o que corresponde a essa variação foi a queda de 5,0% nas receitas de crédito decorrente da leve redução na carteira de crédito e o impacto causado devido ao aumento do CDI no período. Além disso, a MFB também foi impactada pela volatilidade das taxas de juros, que afetou a performance com operações de Tesouraria. Esses efeitos foram parcialmente compensados pela redução de 12,7% no custo de funding, reflexo da estratégia de aumentar as captações pré-fixadas com prazos mais longos.
A melhora no custo de crédito, por sua vez, é explicada pelo maior volume de receitas oriundas da recuperação de crédito baixados como prejuízo e pela amortização de contratos adimplentes no 3T21, reduzindo a exposição ao risco de clientes classificados entre os ratings entre A-C (conforme Res. 2.682). O índice de inadimplência da carteira consolidada foi de 0,3% no final do período, estável em relação a junho de 2021, reflexo da melhora contínua na qualidade na originação ao longo dos últimos períodos, além das adequações na política de concessão e o maior monitoramento do risco de crédito, resultando no menor custo de crédito no período conforme explicado anteriormente. Vale ressaltar que todos os indicadores de atraso seguem abaixo da média de mercado divulgada pelo Bacen.
O saldo de recursos captados somou R$ 8,0 bilhões em setembro de 2021 e o Banco reforça que vem avançando de maneira sólida na estratégia iniciada em 2020 de incrementar a robustez do balanço para apoiar o crescimento do crédito. Esse movimento ocorreu principalmente por meio de um maior volume captado em depósitos a prazo (CDB, LCA e LCI) com investidores pessoas físicas, cujas captações representaram 83,3% do total de funding, todas originadas por meio das mais de 40 distribuidoras operadas pelo Pine Online, plataforma de investimentos própria da instituição.
“Diante do cenário de incertezas e desafios apresentados no último ano, que acarreta no aumento expressivo do custo de funding em todo o mercado, focamos nossa estratégia de captação em produtos com fluxo de vencimentos acima de quatro anos, buscando um maior conforto de liquidez. Em setembro de 2018, apenas 5% da nossa captação possuía vencimento acima de três anos, comparado a 39% em setembro de 2021.”, ressalta Sanchez.
A instituição segue reforçando os indicadores de liquidez para apoiar o crescimento comercial planejado para 2021, e continua com ações tempestivas e eficientes, visando sempre assegurar a continuidade dos negócios e as necessidades dos clientes, protegendo o patrimônio e otimizando a capacidade de geração de resultados sem perder o foco na qualidade do crédito.
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