O mercado de startups se encontra em constante crescimento no Brasil, fazendo com que muitos empresários almejem se tornar investidores anjo. Ou seja, pessoas que ajudam empresas inovadoras a crescerem.
Atualmente, o país detém 12.700 startups, número 20 vezes superior ao de 2011, como aponta a Associação Brasileira de Startups (Abstartups). Além disso, grande parte recebe investimentos de terceiros.
Pensando nisso, Camila Farani, a maior investidora anjo do Brasil e jurada do programa Shark Tank, listou três dicas para quem deseja investir em startups:
O que é um investidor anjo?
O investidor anjo costuma ser um empresário que já passou por uma carreira de sucesso, armazenando experiências e recursos suficientes para investir em startups. Bem como, aplicar sua experiência apoiando a empresa, conhecida como smart money. Em números, representa de 5% a 10% do seu patrimônio.
Além disso, um investidor pode ser anjo também através da gestão de recursos. Ou seja, ocorre por fundos de investimentos. Portanto, uma aplicação desse porte dentro de uma companhia, via de regra, é realizada por um grupo de 2 a 5 investidores.
Logo, para agilizar o processo, a partir deste grupo, determina-se um ou dois investidores-líderes para cada um dos negócios. Sendo assim, o investimento total por empresa costuma ser entre R﹩ 200 mil a R﹩ 500 mil, algumas vezes alcança R﹩ 1 milhão.
1 – Potencial de crescimento
Em primeiro lugar, o investidor precisa listar seus propósitos e estar ciente que ele está investindo em uma ideia. Portanto, deve avaliar se esse plano possui potencial para ser transformada em um negócio e crescer.
A propósito, essa ideia precisa ser a solução para algum problema que as pessoas enfrentam. Sejam elas pessoas físicas, no caso dos negócios B2C, ou até mesmo empresas, para os negócios B2B.
2 – Identificação
Desse modo, além da importância de investir em uma startup com potencial de crescimento, é fundamental que o investidor tenha uma identificação, de certa forma, com o negócio, não apenas com a solução que ele oferece.
Da mesma forma, com a cultura organizacional da startup e a operação emocional. Em vista disso, seria bom estar ciente que o negócio é o sonho do empreendedor. Logo, se o projeto não der certo, não é apenas a empresa que fecha. Bem como, um sonho de uma pessoa que se dedica diariamente àquele negócio.
Portanto, para conseguir se empenhar o suficiente em fazer dar certo, é essencial que o investidor acredite junto.
3 – Saber o tamanho da responsabilidade
Por fim, o investidor possui um papel extremamente importante no desenvolvimento socioeconômico e da indústria de inovação de um país, além da empresa.
Em razão de uma série de fatores, como o aporte financeiro em si, que possui um poderoso capital intelectual para compartilhar com os fundadores, e abertura de caminhos para o empreendedor ao conectá-lo com suas redes de contato.
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