Crianças na Bolsa de Valores: mais de 13 mil crianças investem na B3 hoje

Às vésperas dos dias das crianças, comemorado no dia 12 de outubro, muitos pais buscam por presentes para seus filhos. Sendo assim, já pensou em dar uma ação como mimo para os pequenos?

Mesmo parecendo algo improvável, muitas crianças e adolescentes investem. De acordo com a Bolsa de Valores (B3), são mais de 13 mil menores de idades presentes no mercado de investimentos. O número representa um aumento de 650% em relação à última década, quando havia apenas 2 mil “cpfzinhos”.

Entenda como essas crianças atuam na bolsa e quais os investimentos para quem é menor de idade.

Opções de investimentos

O cadastro de um menor de idade na Bolsa é simples e rápido de fazer. Entretanto, só é possível com a autorização e supervisão de um responsável que seja adulto. Em relação ao day trade mirim, que é a compra de papéis de empresas para venda no mesmo dia, só dá para ser operado por adultos.

Dessa forma, o aumento do interesse de crianças e adolescentes pelo mercado financeiro inspirou a criação de produtos específicos voltados a esses investidores mirins.

Bancos como o Inter (BIDI11) e o Next já oferecem as chamadas contas kids, que nada mais são do que carteiras que possuem acesso às plataformas de investimento em renda fixa (CDB, LCI e LCA), fundos de investimento, previdência privada, renda variável e ofertas públicas. Tudo isso com a devida segurança e termos de autorização dos pais e responsáveis.

Crianças na Bolsa de Valores: mais de 13 mil crianças investem na B3 hoje
Investidor mirim

Educação financeira desde cedo

O aumento de crianças no mercado de investimentos se dá através da educação financeira, que começa desde cedo. Isso porque não podemos esquecer que, assim como qualquer um, a criança precisa ter acesso ao conhecimento e ser supervisionada por adultos que entendam como funciona a dinâmica do mercado.

Em suma, Caco Santos, planejador financeiro de pessoa física da Planejar (Associação Brasileira de Planejadores Financeiros), afirma que os pais precisam acompanhar de perto as transações dos filhos na bolsa. Mesmo que elas sejam feitas com o dinheiro “próprio” da criança.

“Questionar as decisões da criança é bastante importante tanto para o pai entender os motivos pelos quais o filho decidiu fazer uma transação, quanto para conscientizar do que ela está fazendo”, afirma o especialista.


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