O Copom reitera que a conjuntura econômica prescreve política monetária estimulativa. Ou seja, com taxas de juros abaixo da taxa estrutural.
Por unanimidade, o Copom, decidiu pela redução da taxa básica de juros para 5,50% a.a. O Comitê entendeu que essa decisão reflete seu cenário básico e balanço de riscos para a inflação prospectiva. Junto a isso, sendo compatível com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante para a condução da política monetária. Que inclui o ano-calendário de 2020.
Além disso, o Comitê avaliou que o processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira tem avançado. Porém enfatiza que perseverar nesse processo é essencial para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia. O Comitê ressalta ainda que a percepção de continuidade da agenda de reformas afeta as expectativas e projeções macroeconômicas correntes. Em particular, o Comitê julga que avanços concretos nessa agenda são fundamentais para consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva.
Por fim, na avaliação do Copom, a evolução do cenário básico e do balanço de riscos prescreve ajuste no grau de estímulo monetário. Portanto com redução da taxa Selic em 0,50 ponto percentual. O Comitê avalia que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo. O Copom reitera que a comunicação dessa avaliação não restringe sua próxima decisão e enfatiza que os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação.
(MR – Agência Enfoque)
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