A Petrobras anunciou por meio de comunicado enviado ao mercado, que concluiu a fase não vinculante que teve início em 8 de julho de 2021 referente à venda da totalidade de sua participação acionária de 27,88% na Deten Química.
“Os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão carta-convite com instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo orientações para a realização de due diligencee para o envio das propostas vinculantes”, disse a empresa.
A Deten fabrica e comercializa as principais matérias-primas para a produção de detergentes biodegradáveis líquidos e em pó. É a única produtora nacional do Linear Alquilbenzeno (LAB), precursor do Ácido Linear Alquilbenzeno Sulfonato (LABSA), do qual também é fabricante. Produz ainda o Alquilado Pesado (ALP), utilizado em aditivos lubrificantes e óleo têxtil.
Impacto: Positivo. O início da fase vinculante referente a venda da Deten é positivo, e está alinhado com a estratégia da Petrobras de melhora da alocação de seu capital. A estatal vem realizando diversos desinvestimentos em ativos considerados não estratégicos, ao mesmo tempo que reduz o seu endividamento.
PLANNER: Petrobras (PETR4) – Avanço na venda da participação na Deten
A empresa informou que passou para a fase vinculante no processo de venda de sua participação (27,88%) na Deten Química S/A. Nesta fase, os potenciais compradores receberão maiores informações para a due diligence e o envio das propostas vinculantes.
A Deten que está instalada no polo industrial de Camaçari (estado da Bahia) e fabrica as principais matérias-primas para a produção de detergentes biodegradáveis líquidos e em pó.
Como sempre enfatizamos, a continuação do processo de desinvestimentos da Petrobras é sempre uma boa notícia. Estas vendas vêm ajudando a companhia a reduzir investimentos e sua dívida, o que contribui para melhores resultados.
Nossa recomendação para PETR4 é de Compra com Preço Justo de R$ 35,00 (potencial de alta em 34%). Em 2021, esta ação subiu 0,9% enquanto o Ibovespa caiu 4,4%. A cotação de PETR4 no último pregão (R$ 26,10) estava 10,0% abaixo da máxima alcançada em doze meses e 61,1% acima da mínima deste período.