Instituições financeiras brasileiras solicitam ao Banco Central, uma revisão nas regras do sistema brasileiro de pagamentos instantâneos, o PIX, para impedir golpes, roubos e sequestros.

Visto que, a modernidade do PIX apresenta riscos maiores de sequestros relâmpagos, que após a implementação do serviço, houve um aumento de 30%. Além de golpes e roubos.

Crimes com PIX

Em suma, o  PIX iniciou a atuação em novembro do ano passado. A partir de então, criminosos utilizam este recurso para aplicar golpes com mais facilidade ou para render a vítima e solicitar o pagamento instantâneo de grandes quantias.

Afinal, o serviço de transferência pode ser utilizado a qualquer momento de forma rápida e sem restrição de horário. No entanto, os criminosos adotaram a utilização de ‘contas laranjas’, que impossibilita os policiais de rastrear as contas e reter o dinheiro roubado.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, no primeiro semestre deste ano, o estado registrou 206 ocorrências de sequestros relâmpagos. Isso representa, um crescimento de 39% em relação a 2020.

Posto que, não haviam tantas ocorrências de sequestros relâmpagos nos últimos anos até a implementação do PIX. 

Como funciona atualmente?

Em síntese, o banco tem como obrigação oferecer o limite do Pix, igual ao disponibilizado na Transferência Eletrônica Disponível. Para alteração do limite de transferência, somente o cliente pode solicitar.

Além disso, o dinheiro transferido através do Pix, realizado em qualquer horário, cai imediatamente na conta do destinatário. Já a TED, em horário comercial, cai em até 20 minutos, quando feito após as 17h, o dinheiro cai somente no dia seguinte.

No entanto, o Banco Central determinou o mesmo limite da TED, para que os bancos não reduzissem o limite de transferência ao Pix, para não privilegiar as transferências tradicionais que são tarifadas.

Sequestros relâmpagos crescem 39%; bancos solicitam mudança para firmar segurança do Pix
Celular na plataforma do Pix

Pedido dos bancos 

Em vista desse cenário, os bancos solicitam que o limite seja personalizado para cada canal de transferência. Isto é, disponibilizar limites diferentes para operações realizadas pelo celular, no caixa eletrônico e pelo computador.

Para mais, as instituições sugerem ao Banco Central, reajuste nos horários para a movimentação do dinheiro. Por exemplo, na madrugada oferecer um limite menor. 

Nesse sentido, ainda sugerem que os bancos possam responder o cliente referente ao aumento do crédito no Pix, em até 24 horas. Posto que, atualmente, devem responder em até um hora.

Por fim, solicitam a exclusão do botão na tela inicial da plataforma do banco do cliente para dificultar o acesso dos criminosos.


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