Raízen (RAIZ4) disponibiliza apenas 8% do capital e estreia na B3 valendo R$ 25 bi a mais que Cosan

A Raízen (RAIZ4), companhia de energia renovável, estreia na Bolsa de Valores (B3) nesta quinta-feira (5), com a venda de 8% do seu capital aos investidores.

No entanto, avaliada em R$ 73 bilhões, a companhia deve abrir a oferta inicial (IPO) com um valor de mercado superior ao de sua controladora Cosan (CSAN3), responsável por 50% da empresa. 

Precificação da Raízen

A operação de precificação das ações da companhia, cuja a Shell possui 50%, ocorre nesta terça-feira (3).

Contudo, a demanda da operação já é três vezes maior à oferta. Assim, a procura entre os investidores está em alta. Visto que, a Raízen apresentou um plano envolvendo sustentabilidade, como a alternativa à transição energética de combustíveis fósseis para renováveis.

A princípio, as solicitações estão sendo realizadas no valor inferior aos papéis, entre R$ 7,40 a R$ 9,60. Tanto que, a especulação é de preços perto do meio e piso dessa faixa.

Raízen (RAIZ4) chega na B3 valendo R$ 25 bi a mais que sua controladora Cosan (CSAN3) esta semana
Sede da empresa Raízen (crédito: Broadcast)

Estreia na B3

Desse modo, a Raízen entraria na Bolsa de Valores valendo R$ 73 bilhões, um preço R$ 25 bilhões superior ao da Cosan nesta segunda-feira (2), avaliada em R$ 48 bilhões.

Por certo, a abertura de oferta inicial da Raízen deve movimentar R$ 6 bilhões, levando em consideração a colocação do lote principal ao preço mínimo. Entretanto, em uma visão otimista, com os ativos no maior preço da faixa, a companhia estaria avaliada em R$ 95 bilhões.

Em suma, a Raízen vai estrear na B3 com apenas 8,17% de suas ações, porém, caso os investidores se interessem pelos lotes extras, serão 10,72% das ações. A previsão é que; mais para frente, a companhia faça um follow on (oferta secundária) para aumentar as ações.

Recursos da oferta

Por conseguinte, os recursos arrecadados na oferta primária a Raízen pretendem erguer novas plantas para ampliar a produção de produtos renováveis e a capacidade de comercialização.

Além de investir na produtividade e competência dos parques de bioenergia. Assim como, aprimorar a infraestrutura de armazenagem e logística para resistir ao crescimento de volume comercializado de renováveis e açúcar.

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