O Vinci Offices FII (VINO11) tem como estratégia investir, preferencialmente, em participações de controle em edifícios corporativos. “Apesar do foco em renda, o fundo busca imóveis que apresentem algum potencial de valorização” afirma BB Investimentos.
O fundo tem foco na aquisição de participações em empreendimentos imobiliários desenvolvidos em parceria com incorporadoras de excelência, com atuação ativa do gestor na seleção e no monitoramento desses ativos.
Localização privilegiada e locatários de primeira linha são requisitos básicos para os imóveis prospectados pelo fundo, que também é aberto a novas tendências como CoWorking e Space as a Service. O segmento de lajes corporativas foi um dos mais afetados pela pandemia de Covid-19.
“A expectativa, no entanto, é de que com o avanço do processo de vacinação e a retomada da atividade econômica, a demanda por estes espaços volte a subir, sobretudo no caso de imóveis premium que possuem localização privilegiada” sinaliza BB Investimentos em carteira recomendada.
A casa sinaliza que mesmo considerando que no cenário pós-pandemia haja um aumento na adesão das empresas ao trabalho remoto, espera-se que essa adesão ocorra em um modelo do tipo híbrido que, ainda assim, demandará um espaço físico para trabalho presencial.
Imóveis com potencial de valorização
O portfólio do Fundo é composto por participação em 9 imóveis, sendo dois deles na zona sul do Rio e sete em localizações privilegiadas na região metropolitana de São Paulo, totalizando mais de 48,0 mil m² de área bruta locável (ABL) própria.
Os imóveis que compõem o portfólio são relativamente novos, sendo que cerca de 60% deles tem menos de 5 anos de uso. Os imóveis possuem prazo médio remanescente dos contratos vigentes (WAULT)² de 6,0 anos. Cerca de 4% da receita de aluguel do Fundo corresponde a contratos com vencimento até 2024, e os 94% remanescentes apresentam vencimento após o ano de 2025.
Em relação à modalidade dos contratos, há um equilíbrio bem interessante entre as modalidades típico (52%) e atípico (48%). O último relatório gerencial do fundo, referente ao mês de maio, apontou um resultado líquido de R$ 4,2 milhões no mês.
O rendimento pago pelo fundo em junho foi de R$0,45 por cota e os analistas do BB estimam que os próximos dividendos se mantenham ao redor deste patamar. Conforme o relatório do BB, há que se destaca que o fundo ainda conta com cerca de R$10,5 milhões em resultado ainda não distribuído, o que equivale a R$0,83 por cota.
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