A empresa informou que seu Conselho de Administração aprovou a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em duas ofertas no valor total de até R$ 2 bilhões.

Os recursos serão usados para ao reembolso de despesas incorridas em até 24 meses anteriores à Oferta Restrita e para a realização de investimentos na expansão do Terminal Portuário de Granéis Sólidos (TECAR) no Porto de Itaguaí.

A primeira oferta será publica, feita em duas séries, com esforços restritos e garantia firme, totalizando R$ 1 bilhão.

A segunda será uma oferta restrita também de R$ 1 bilhão.

A remuneração das debêntures será determinada pelo processo de bookbuilding, tendo como parâmetro a remuneração das NTN-B com vencimentos em 2030 e 2035.

A CSN Mineração tem projetos bastante desafiadores para o aumento da produção. A empresa espera que sua capacidade cresça dos atuais 33 milhões de toneladas para 108 milhões de t. em 2032, estabilizando em 99 milhões de t. no longo prazo. Para atingir este objetivo serão investidos R$ 31,2 bilhões até 2033, sendo R$ 9,7 bilhões entre 2021 e 2024. Este ano serão gastos R$ 1,1 bilhão na continuidade operacional e mais R$ 1,8 bilhão em expansão, totalizando R$ 2,9 bilhões. Na expansão serão investidos R$ 7,9 bilhões entre 2022 e 2024 e mais R$ 21,6 bilhões entre 2025 e 2033.

Nossa recomendação para as ações da CSN Mineração é de Compra com Preço Justo de R$ 13,30 (potencial de alta em 46%). Em 2021, CMIN3 subiu 7,1% e o Ibovespa teve uma valorização no mesmo percentual. A cotação desta ação no último pregão (R$ 9,10) estava 18,3% abaixo da máxima alcançada nos últimos doze meses e 13,0% acima da mínima deste período.


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