As varejistas estão cada vez maiores e mais inovadoras. Dessa vez, elas estão atacando o mercado financeiro, oferecendo serviços como cartões de crédito, empréstimos e até saquê para seus consumidores.

O conceito é focado na ampliação de oferta com diferentes produtos e serviços financeiros por parte de empresas como Casas Bahia, Magazine Luiza Riachuelo, que são de diferentes segmentos e enxergam o setor financeiro como uma mais uma via para um maior faturamento.

Essa ‘nova era’, chamada por alguns especialistas de “fintechzação”, tem se intensificado nos últimos meses, e vem acontecendo através de parcerias ou até mesmo de forma individual, com o aval do Banco Central.

Os vários lados positivos

Só em 2021, foi possível observar empresas de vários segmentos implementando alguma novidade na oferta de produtos ou serviços financeiros. Algumas dessas são conhecidas, como é o caso da Magazine Luiza, Riachuelo e Casas Bahia.

Outras realmente surpreenderam, como foi o caso do Ifood, criando sua própria cinta digital para todos os restaurantes prestadores de serviços. Assim como, o aplicativo Rappi, que em parceria com a bandeira Visa, passou a oferecer seu próprio cartão de crédito.

Portanto, o objetivo é ir além da venda de produtos, agregando serviços que vão melhorar o caminho de compra do cliente e sua rotina.

Além disso, as varejistas desfrutam de um relacionamento mais estreito com o comprador, o que permite um conhecimento maior das necessidades do público. Com isso, é possível criar soluções financeiras que realmente mudam a vida dos público consumidor, além de conseguir aumentar o valor da sua marca.

Cartões do Magazine Luiza

O que o futuro reserva?

Todos os bancos de varejo se baseiam no embedded finance. Por sua vez, nada mais é que obter uma forma de  incluir soluções financeiras próprias ao portfólio da empresa, mesmo que ela não faça parte do setor.

Alguns especialistas consideram esse modo de atuação muito promissor. Portanto, a tendência é que os bancos de varejo ganhem cada vez mais espaço no mercado.

O motivo é simples: esse tipo de oferta é um forte canal de democratização desses serviços. Dessa forma, ele atende, especialmente, a população mais pobre brasileira, aumentando seu poder de compra.

“Esse setor tem uma grande  responsabilidade. Pois é uma oportunidade muito grande de trazer essas pessoas, que hoje estão fora do sistema financeiro. Dessa forma, é possível proporcionar serviços que façam diferença na vida delas”, afirma André Calabro. diretor executivo da Via Varejo, empresa responsável pelas Casas Bahia.


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