A B3 fechou uma parceria com a SL Tools para usar seus serviços de clearing e custódia. A B3 disponibilizará parte de sua infraestrutura para permitir a concorrência.

Antes da integração, quando uma gestora alugava uma ação no marketplace da SL Tools, a fintech executava a ordem, mas tinha que transitar essa ordem no marketplace da B3 antes de enviar para a clearing. Agora, a ordem executada na SL Tools vai direto para a clearing.

“Isso permite que os clientes aproveitem melhor a nossa tecnologia e que a SL Tools ofereça tarifas diferenciadas da B3 e mais atrativas. A gente passa a ter flexibilidade para mexer com as taxas e incentivar o mercado”; afirmou André Duvivier, o fundador da SL Tools e ex-trader da Merrill Lynch.

A B3 cobra 20% sobre a taxa de aluguel nas operações eletrônicas, dos quais 10% são pelo serviço de negociação, sendo o restante pelo pós-negociação (clearing e custódia). Ao se integrar com a B3, a SL Tools ficará com esses 10% da negociação.

Impacto: Positivo. Enxergamos a parceria com bons olhos para o longo prazo, pelo fato de poder ser um sinal para novas parcerias; que poderão otimizar e baratear as operações de negociação no mercado financeiro, especialmente o eletrônico. Por meio destas parcerias, a B3 pode afastar ameaças de novos entrantes, como veiculado no mês passado, em virtude da melhora do serviço prestado, gerando economia de gastos para as gestoras, que poderão ser convertidas em operações financeiras através da plataforma da Bolsa brasileira.

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