Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o desemprego no Brasil continua em alta. Em suma, finalizando o primeiro trimestre com a porcentagem de 14,7%, o que equivale a 14,8, milhões de brasileiros.
“Essa taxa e o contingente de desocupados mantêm o recorde registrado no trimestre encerrado em março, o maior da série desde 2012”, afirmou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Mercado de trabalho e pandemia
Praticamente todos os setores da vida humana foram afetados com a pandemia em 2020. Com o mercado de trabalho, não foi diferente. No entanto, após um ano de convivência com as consequências trazidas pela Covid-19, era esperado uma melhora da situação a esse ponto.
Todavia, a pesquisa realizada pelo IBGE sobre o desemprego também mostrou que o mercado de trabalho continua pressionado com os efeitos da crise gerada pela pandemia.
De acordo com as informações, existem cerca de 3,3 milhões de pessoas a menos trabalhando. Isso representa uma baixa de 3,7% dos números que o país registrava no mesmo período no ano passado, ou seja, no início da crise.
Perspectivas para o futuro
De acordo com o cenário econômico e social apresentado até agora, o mercado espera que o PIB (Produto Interno Bruto) cresça em 5,05% este ano. Dessa forma, eles também têm expectativas de que a inflação chegue a 5,97%, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central.
Em suma, apesar da melhora nas projeções em relação ao avanço da economia brasileira, os especialistas têm apontado uma recuperação mais consistente do mercado de trabalho a partir do 2° semestre.
Dessa forma, com a vacinação e a retomada do setor de serviços, que é o mais afetado pelas medidas de contenção ao vírus, será possível visualizar uma melhora na taxa de desemprego brasileira.