Em relatório divulgado nesta terça-feira, a instituição explicou que a economia brasileira se mostrou “resiliente” à redução das políticas de estímulos e à segunda onda de casos de coronavírus.
A maior economia da América Latina também tem se beneficiado da escalada dos preços das commodities e de uma política monetária “acomodatícia”, na visão da Fitch.
Segundo a análise, o crescimento econômico deve desacelerar a partir do ano que vem, diante do aperto das medidas macroeconômicos, sobretudo do ponto de vista monetário, e da redução de investimentos em meio à polarizada campanha eleitoral de 2022. “Retrocessos na gestão da pandemia, incluindo atrasos na vacinação, também pode pesar no desempenho econômico em 2021-2022”, alerta.
A Fitch avalia ainda que a inflação ao consumidor deve romper a meta do Banco Central e se elevar 5,5% este ano, antes de desacelerar a 3,7% em 2022 e 3,3% em 2023.
Os gastos com consumo subirão 3,4% em 2021, 2,4% em 2022 e 2,5% em 2023, pelas previsões da agência.
Para o câmbio, a previsão é de que o dólar termine este ano e o próximo em RS$ 5,30 e caia a RS$ 5,20 em 2023. Já a taxa Selic subirá a 6% até o fim de 2021 e a 6,50% em 2023, no entendimento da Fitch.
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