O Ministério da Economia divulgou que a balança comercial registrou superávit de US$ 6,97 bilhões na terceira semana de maio, com crescimento de 36,0%, e a corrente de comércio aumentou 52,2%, alcançando US$ 32,18 bilhões. Até a 3º Semana de Maio/2021, comparado a Maio/2020, as exportações cresceram 49,0% e somaram US$ 19,58 bilhões. As importações cresceram 57,3% e totalizaram US$ 12,61 bilhões.
No acumulado Janeiro até 3º Semana de Maio/2021, em comparação a Janeiro/Maio 2020, as exportações cresceram 29,8% e somaram US$ 101,69 bilhões. As importações cresceram 20,5% e totalizaram US$ 76,48 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 25,21 bilhões, com crescimento de 69,6%, e a corrente de comércio registrou aumento de 25,7%, atingindo US$ 178,18 bilhões.
Exportações
Até a 3º Semana de Maio/2021, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 52,6% em Agropecuária, que somou US$ 6,26 bilhões; crescimento de 96,0% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 4,50 bilhões e, por fim, crescimento de 29,9% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 8,69 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (47,1%), Soja ( 60,5%) e Algodão em bruto ( 81,7%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto ( 23,0%), Minério de ferro e seus concentrados (145,2%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( 72,5%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (113,4%), Veículos automóveis de passageiros (1.174,6%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (760,2%) na Indústria de Transformação.
Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (-32,3%), Arroz com casca, paddy ou em bruto ( -100,0%) e Café não torrado (-14,4%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (-72,0%), Minérios de cobre e seus concentrados (-41,2%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base (-13,2%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (-14,7%), Alumina (óxido de alumínio), exceto corindo artificial (-17,5%) e Papel e cartão (-26,0%) na Indústria de Transformação.
Importações
Até a 3º Semana de Maio/2021, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: crescimento de 39,5% em Agropecuária, que somou US$ 0,32 bilhões; crescimento de 116,8% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,76 bilhões e, por fim, crescimento de 55,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 11,40 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.
O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (141,1%), Trigo e centeio, não moídos ( 54,7%) e Soja (250,2%) na Agropecuária; Minério de ferro e seus concentrados (277.375,7%), Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (527,3%) e Gás natural, liquefeito ou não (145,0%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (215,8%), Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (102,6%) e Partes e acessórios dos veículos automotivos (125,7%) na Indústria de Transformação.
Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída (-56,8%), Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (-29,2%) e Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (-18,8%) na Agropecuária; Pirites de ferro não torrados (-79,2%), Minérios de cobre e seus concentrados (-38,4%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-84,2%) na Indústria Extrativa ; Materiais radioativos e associados ( -85,1%), Artigos confeccionados, total ou principalmente de matérias têxteis (-77,8%) e Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (-19,8%) na Indústria de Transformação.