Nesta sexta-feira (21), as autoridades chinesas discutiram sobre uma possível repressão das atividades de mineração de Bitcoin (BTC) no país.
No início da semana, o governo chinês já havia emitido um documento que proibia as negociações e transações de criptomoedas entre instituições, porém, agora as autoridades também querem reprimir a mineração.
Dessa forma, o conselho de Estado da China debateu formas de controlar e impedir os possíveis riscos financeiros quando a pandemia acabar. Entretanto, não é a primeira vez que a segunda maior potência econômica mundial cogita essa hipótese.
Bitcoin (BTC) volta a cair
Após conseguir restabelecer as perdas da última quarta (19), o Bitcoin entra em declínio outra vez em decorrência da nova declaração da China.
Às 12h30 pelo horário de Brasília, o Bitcoin registrou queda de 9,8% em 24 horas, visto que foi cotado a US$ 37.706. Cerca de meia hora após a nova declaração das autoridades chinesas, a criptomoeda perdeu mais de US$ 4 mil.
O BTC já chegou a valer cerca de US$ 63 mil em abril deste ano.
Mineração na China
Mais da metade dos locais de mineração de Bitcoin é feito em território chinês. Portanto, com todas as fazendas de mineração fechadas no país asiático, a criptomoeda teria uma perda de 60% do seu poder computacional.
Investidores da moeda entendem o fato do BTC não depender da China, ou seja, o dinheiro criptografado continua funcionando independente de quem decidir sair da rede, uma vez que o sistema da moeda tem uma rede de reajuste para funcionar com os mineradores que restarem.
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