Os temporada de Resultados 1T21 está chegando ao fim, de forma geral, os principais números divulgados vieram acima da média projetada pelo mercado ou em linha com esperado mostrando a capacidade das empresas em se adaptar com cada cenário que se apresenta.

Logicamente, entre diversas empresas, os analistas escolhem suas preferidas, bem como, atribuem preços alvos e comentários com tudo que foi divulgado ao longo das últimas semanas. Por este motivo, em Especial 1T21, organizamos para você acompanhar os principais relatórios com tudo que você precisa saber conforme cada casa e equipe de especialistas que analisar os números apresentado.

Confira abaixo os destaques da semana.

Temporada de Resultados 1T21

Méliuz (CASH3)

A Méliuz (CASH3) reportou seu resultado do primeiro trimestre de 2021, seu segundo resultado após a abertura de capital da companhia em novembro de 2020. Conforme a Levante, a companhia apresentou sólido crescimento de receita, que chegou a 51,8 milhões de reais, 64% maior na comparação anual, sendo 42,7 milhões vindas do marketplace (crescimento anual de 41%) e 9,1 milhões de reais de serviços financeiros (6,5x mais do que em 120).

Pardini (PARD3)

O Pardini apresentou um trimestre em linha com as expectativas da XP, com o lucro líquido abaixo da estimativa em apenas 0,2%, atingindo R$50M contra R$16M no 1T20. Segundo os analistas, embora seja uma melhoria impressionante no lucro vs o ano anterior, devemos notar que 2020 é um comparativo “fácil” (devido ao impacto negativo da primeira onda da pandemia) e que a magnitude do impacto positivo nos resultados dos testes da Covid em 2021 é pouco clara, pois a empresa não forneceu muitos dados sobre isso.

Portanto, como para os analistas da XP não está claro como será o crescimento orgânico quando a pandemia acabar, a casa vê a empresa sendo negociada a um P/L ’22e de 16,7x, apenas 5% abaixo de sua média histórica, o que levou a reiterar a recomendação Neutra para a ação com um preço-alvo de R$21/ação.

Cemig (CMIG4)

A estatal mineira de energia elétrica Cemig (CMIG4) registrou lucro líquido de 422,35 milhões de reais entre janeiro e março de 2021, revertendo prejuízo líquido de 68,13 milhões de reais obtido no mesmo período de 2020. Conforme Necton, o resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) saltou 133,25% em comparação anual, para 1,845 bilhão de reais, segundo divulgação da companhia nesta sexta-feira.
O Ebitda ajustado, que exclui efeitos extraordinários, foi de 1,657 bilhão, alta de quase 23% ano a ano.

Priner (PRNR3)

Após o fechamento do mercado, a Priner divulgou um 1T21 marcado pela continuidade do crescimento das receitas, mas com margens pressionadas em função do aumento de custos e despesas por conta das restrições relacionadas à Covid-19.

Apesar disso, o EBITDA foi mais do que o dobro das estimativas da XP, que reforçou perspectivas positivas pela frente, já que a empresa manteve 100% da carteira de contratos conquistados no período pré-pandêmico e acelerou o ritmo de investimentos no trimestre (R$21 milhões).

Com maiores gastos em despesas gerais e administrativas (+20,9% a/a e +5,5% XPe) a margem EBITDA recuou para 6,8% (-4,0pp a/a e 3,5pp acima da XPe) e com isso o EBITDA atingiu R$5,3 milhões (-30,9% a/a e mais que o dobro da XPe). Assim, os números apresentados fizeram com que os analistas da XP reiterassem a recomendação de Compra em PRNR3, com preço alvo de R$13,4/ação.

CVC (CVCB3)

A operadora de turismo CVC (CVCB3) registrou prejuízo de R$ 81,4 milhões no primeiro trimestre de 2021, o que representou uma queda de 92,9% ante as perdas de R$ 1,151 bilhão acumuladas no mesmo período de 2020. Conforme dados da Necton, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ficou negativo em R$ 56,403 milhões, o que representou uma melhora de 92,4% ante o Ebitda negativo de R$ 741,432 milhões do mesmo intervalo do ano passado. As despesas financeiras somaram R$ 10,531 milhões no período de janeiro a março, uma queda de 79,1% sobre a despesa financeira de um ano antes.

Mosaico (MOSI3)

Mosaico reportou os resultados referentes ao 1o trimestre de 2012 (1T21), com a receita 4% abaixo das estimativas da XP, mas EBITDA 6% acima por conta de menores despesas com vendas/marketing. O lucro líquido veio bastante abaixo do projetado pela casa por conta de um efeito pontual de maiores despesas financeiras relacionadas ao pré-pagamento da dívida relacionada à aquisição do Buscapé.

Conforme a XP, apesar do desempenho fraco de receita, isso já era esperado enquanto a companhia trouxe indicações e iniciativas positivas para os resultados dos próximos trimestres dado que o GMV tem apresentado uma recuperação gradual ao longo do 1T e por conta do lançamento da plataforma de cashback a partir de Maio. Com base nos números a casa manteve a recomendação de Compra e preço-alvo para o fim de 2021 de R$38,0/ação para a empresa.

Cosan (CSAN3)

Após o fechamento de mercado, a Cosan S.A., holding que comanda a Raízen, Rumo Logística, Moove e Comgás, apresentou seus resultados consolidados do 1T21. Conforme a Levante, os números vieram bons, com crescimento importante de receita e Ebitda (métrica da geração de caixa bruta), porém com rentabilidade ainda aquém do potencial total das companhias controladas. No consolidado, a Cosan obteve receita líquida de 22,5 bilhões de reais (crescimento de 24% na comparação com 1T20).

Enjoei (ENJU3)

O Enjoei reportou resultados abaixo do esperado referentes ao primeiro trimestre de 2021 (1T21), 11% abaixo das estimativas da XP e do consenso de receita líquida, devido a uma taxa de comissão (take rate) abaixo do esperado.

Além disso, o EBITDA também veio mais fraco do que o nosso, devido a maiores despesas operacionais, porém em linha com o consenso. A XP destacou como pontos positivos do resultado a queda de Custo de Aquisição de Cliente T/T e a sólida performance das safras mais novas, em linha com as anteriores. Com isso, os analistas mantiveram a recomendação de Compra e preço-alvo para o fim de 2021 de R$15,0/ação para a empresa.

Vivara (VIVA3)

A Vivara (VIVA3) após fechamento do mercado, seus números referentes ao primeiro trimestre de 2021. Conforme a Levante, os resultados foram mais contidos, ainda prejudicados pelo impacto do fechamento dos shopping centers no trimestre, onde a companhia possui a maior parte de suas lojas. O destaque positivo ficou com o e-commerce, responsável por impulsionar a linha de receita bruta, que cresceu em 3,6 por cento em comparação ao 1T20. As vendas digitais contribuíram com uma alta de 160,2 por cento no período, compensando as quedas em vendas nas demais linhas.

Orizon (ORVR3)

Após o fechamento do mercado, a Orizon divulgou seus resultados do 1T21. Conforme XP, o EBITDA ajustado de R$ 25 milhões veio bem abaixo das estimativa de R$ 43 milhões.

Os analistas destacaram que como parte da estratégia da Orizon, o volume total de créditos de carbono gerado no 1T21 (407 mil tco2e) ainda não foi comercializado e a Companhia espera firmar contratos de venda ao longo do segundo semestre de 2021. Como resultado, as receitas da companhia foram impactadas negativamente no trimestre.

Adicionalmente, a companhia divulgou em Fato Relevante paralelo que foi aprovado o plano de recuperação judicial da Estre. Segundo os analistas da XP, o resultado do 1T21 da Orizon como negativo, por estar abaixo das expectativas, no entanto, acreditam que qualquer desapontamento potencial do mercado com os resultados do 1T21 da Orizon deve ser compensado pela notícia positiva da participação da companhia no leilão de aquisição dos ativos da Estre.

Rede D’OR (RDOR3)

Antes da abertura do mercado, a Rede D’or (RDOR3) divulgou seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2021. Conforme a Levante, os números vieram fortes por mais um trimestre. O lucro líquido e a margem líquida continuam em expansão. Neste trimestre, a última linha da demonstração de resultado ficou em 402,4 milhões de reais, um crescimento 32,9%o em comparação com o trimestre anterior, com margem de 8,5%, melhor que a margem de 7,3% do 4T20.


Como acessar a Agenda de Resultados Trimestrais?

As temporadas de resultados são caracterizadas como épocas de maior volatilidade, por isso, abre-se espaço para descobrir oportunidades e validar se suas estratégias de investimentos estão em linha com seu objetivos.

Temos um calendário completo com mais de 250 empresas listadas na Bolsa de Valores.

Confira a Agenda de Resultados: Você terá acesso as datas, links para conferências das reuniões e íntegras dos balanços e muito mais. 


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