📊 CENÁRIO ECONÔMICO & MERCADOS

A agenda repleta de dados e indicadores deixa os investidores em compasso de esperada; dada a relevância dos resultados corporativos aqui e no exterior; os quais demonstram a capacidade de recuperação de parte das companhias, em meio à retomada gradual da atividade econômica.

Localmente, a perspectiva de redução das pressões inflacionárias em meio à menor instabilidade cambial e contenção dos preços internacionais do petróleo chamam a atenção, em especial pela mudança do peso do item transportes na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IPCA.

Conforme citamos ontem, existe uma pressão renovada de proteínas e derivados que ainda atinge as medidas de preços e mantém a descompressão mais limitada às medidas fechadas de abril, pois maio tende a contar também com possíveis mudanças nos custos de habitação, notadamente, energia elétrica, dadas as baixas chuvas do período.

Ainda no Brasil, as atenções se voltam à instalação da CPI da pandemia e ainda que uma liminar impeça Renan Calheiros de assumir a relatoria, pois seria parte interessada, dado que seu filho é governador de Alagoas e a investigação deve se estender aos estados, o mesmo deve continuar no cargo.

Não obstante ao processo, as atenções continuam a se voltar à possibilidade de que se iniciem as discussões das reformas estacionadas no congresso desde o início deste mandato, parte vindo ainda do mandato de Temer.

Nos EUA, o impasse quanto à pesada taxação continua, com a possibilidade de apresentação de um plano alternativo bipartidário; que não chegaria a US$ 1 bi, porém não demandaria uma explosão de impostos como os atuais.

Com isso, os mercados americanos andam em compasso de espera, dados os recordes recentes, pois até agora; cerca de um terço do S&P 500 divulgou seus balanços, com 84% das empresas apresentando uma surpresa de ganhos positivos.

Começa hoje a reunião do FOMC, onde mesmo com um comunicado anterior menos dovish, deve manter os juros e os estímulos indeterminadamente.

Na agenda macro do dia de hoje, IPCA-15 e custos de construção no Brasil, Case&Schiller preços de imóveis nos EUA e na agenda corporativa Microsoft, Alphabet, Visa, Novartis, Eli Lilly, Texas Instruments, Starbucks, GE, HSBC, 3M, AMD, BP, Chubb, Sherwin-Williams, Marsh & McLennan, UBS e no Brasil, CESP, Movida, Vamos e Cielo.

📈 ABERTURA DE MERCADOS

A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em alta, na expectativa por uma agenda corporativa e a reunião do FOMC.

Em Ásia-Pacífico, mercados negativos, exceto Shanghai, puxada pelo HSBC.

O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, altas, destaque ao cobre.

O petróleo abre em alta em Londres e Nova York, ainda com temores da COVID-19 na Índia afetando a demanda.

O índice VIX de volatilidade abre em alta de 0,06%.

Publicidade

Investir sem um preço-alvo é acreditar apenas na sorte