📈 CENÁRIO ECONÔMICO & MERCADOS

Em ambos os casos, as aprovações. O presidente americano Joe Biden assinou ontem o projeto de alívio de US$ 1,9 trilhões contra a pandemia e é o sexto projeto de Washington desde março passado, o maior dos quais foi a CARES act de US$ 2,2 trilhões, ainda sob a gestão do presidente Trump.

O Plano de Resgate Americano (American Rescue Plan) inclui cheques de US$ 1.400 a americanos elegíveis; benefícios semanais de desemprego de US$ 300, auxílio para aluguel, financiamento para distribuição de vacinação e ajuda para governos estaduais e locais.

Tanto os benefícios de desemprego, como de aluguel, além de ajuda a governos estaduais foram uma negociação com os Republicanos; de forma a melhor distribuir os recursos, reduzindo a parcela dos cheques de US$ 580 bilhões para US$ 400 bilhões. Além disso, foi retirado o aumento do salário mínimo.

Há, conforme alertamos inclusive anteriormente à crise, o temor de que o custo fiscal de tais planos, assim como foram os QE levem à uma nova desvalorização do dólar, agora em nível interno, se convertendo em inflação, especialmente pela injeção de recursos mais diretamente na economia.

Isto deve crescer ainda mais rapidamente em 2021, incrementando as preocupações do mercado de que a rápida inflação possa afetar os ativos, logo que a recuperação econômica começar a acelerar.

A piora fiscal total dos EUA no ano passado foi de US$ 2,2 trilhões do CARES e mais US$ 1 trilhão de outros gastos totais do governo, extra orçamento, ou seja, uma explosão de déficit orçamentário, com tendência somente à piora.

Localmente, a aprovação da PEC emergencial não foi como esperava o governo, mas muito menos como esperava a oposição, com a retirada de destaques importantes que a desfigurariam, mas viabilizando a segunda rodada do auxílio emergencial, em meio à piora da crise, com 2000 mortes diárias em média.

A margem favorável ao governo foi larga, superando à expectativa de 341 com 366 votos comparativamente ao primeiro turno; num momento importante para a situação, dado o elemento eleitoral antecipado, criado pelo ministro Fachin. Resta agora o literal mais importante, as vacinas em larga escala.

Chama a atenção hoje de grande importância a inflação ao atacado nos EUA; a qual tem demonstrado maior pressão e as vendas ao varejo no Brasil.

📊 ABERTURA DE MERCADOS

A abertura na Europa é negativa e os futuros NY abrem em baixa, em resposta à puxada dois Treasuries, próximos aos 1,6% nos 10 anos.

Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, após o rali em NY.

O dólar opera em alta contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, quedas, exceção ao minério de ferro em portos chineses.

O petróleo abriu em queda em Londres e Nova York, mas ainda há a perspectiva por um cenário econômico mais forte nos EUA.

O índice VIX de volatilidade abre em alta de 4,84%.

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