A Companhia, ao final do 4T20, detinha participação em 27 shopping centers, totalizando 802,5 mil m² de ABL própria e 1.143,0 mil m² de ABL total.
O ano de 2020 foi muito desafiador para as empresas de shopping centers com o fechamento na pandemia. Alguma melhora veio somente no 4T20, quando houve maior flexibilização para o funcionamento dos shoppings – permitindo que boa parte operasse novamente de forma muito próxima ao funcionamento regular. No entanto, os resultados do ano já estavam penalizados pela crise.
A nova onda de pandemia neste começo de ano, determinou novamente restrições ao funcionamento dos shoppings, num momento em que a recuperação já acontecia. Isso deverá refletir novamente nos números das empresas.
Os efeitos do ano passado, podem ser vistos nos resultados, com queda de 19,2% na receita líquida do 4T20, somando R$ 216,4 milhões. No ano a queda foi de 17,7% chegando a R$ 767,2 milhões. O EBITDA caiu 27,8% no 4T20, somando R$ 151,9 milhões e em 12 meses a baixa foi de 24,6% totalizando R$ 522,9 milhões.
No 4T20, o lucro líquido passou de R$ 100,6 milhões no 4T19 para R$ 5,2 milhões (94,8%); mas no ano houve crescimento de 100,5% de R$ 84,3 milhões para R$ 169,1 milhões.
As vendas totais da Companhia atingiram 86,3% do patamar de vendas do 4T19. Os indicadores de SSS e de SAS foram ambos de -11,6% no 4T20, confirmando o ritmo de recuperação das operações, mas caíram 13,7% no 4T20 e 33,2% no ano. Alguns dados:
• 95,8% de taxa de ocupação ao final de 2020;
• Recuperação operacional capturada em NOI;
• Sólida geração de caixa – A Aliansce Sonae encerrou 2020 com caixa de R$ 1,4 bilhão e Dívida Líquida /Ebitda de 1,2x. No ano, a Companhia alcançou geração operacional de caixa de R$ 290,8 milhões, confirmando a resiliência de seus shoppings, em adição à disciplina de custos e competência na gestão de passivos.
Ontem a ação ALSO3 encerrou cotada a R$ 23,90 com queda de 18,1% no ano.