A Telefônica divulgou ao mercado que o fundo canadense Caisse de dépôt et placement du Québec (CDPQ) será seu sócio, com 50% do capital, na FiBrasil, empresa de infraestrutura de fibra óptica que vai oferecer serviços no atacado. Os 50% restantes da participação serão divididos igualmente entre a Telefônica Brasil, dona da marca Vivo, e a Telefónica Infra, que consiste no braço de infraestrutura do grupo espanhol.

O investidor institucional canadense se comprometeu a colocar até R$ 1,8 bilhão em recursos na joint venture.

Ontem, no comunicado divulgado ao mercado, a companhia deixou claro que o modelo de governança adotado na FiBrasil será o de co-controle. Dessa forma, a prestação de serviços será feita por meio de uma rede neutra; na qual a nova empresa irá comercializar serviços a provedores e operadoras com isonomia.

Com o negócio, a FiBrasil terá portfólio inicial composto por 1,6 milhão de residências, oriundas da base da Telefônica Brasil; nas quais o serviço de FTTH (fibra óptica até a casa do cliente, na sigla em inglês) estará disponível para contração.

O objetivo da empresa é ampliar esse número de domicílios onde o FTTH poderá ser contratado para 5,5 milhões num período de quatro anos.

Impacto: Positivo. Com o novo sócio, que já se comprometeu a injetar R$1,8 bilhão no negócio de fibra ótica, a FiBrasil pode reunir esforços para expandir o número de domicílios onde o FTTH poderá ser contratado para 5,5 milhões num período de quatro anos. Vale dizer que seu portfólio inicial já é bastante robusto.

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