Um grupo de representantes das vítimas atingidas pelo rompimento da barragem, em Brumadinho (MG), entrou com um pedido de suspensão da homologação do acordo de R$ 37,68 bilhões entre a Vale e o governo de Minas Gerais, concluída na semana passada, no Supremo Tribunal Federal.

A Associação Nacional dos Atingidos por Barragens (Anab), o Centro de Alternativas Socioeconômicas do Cerrado (Casec); o PT e o Psol questionaram o valor do acordo e que não houve uma participação das vítimas na negociação.

No pedido feito ao STF, não foi estipulado um valor, mas, segundo Joceli Andreoli, coordenador do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB); seriam necessários pelo menos R$ 11 bilhões para a transferência de renda aos atingidos, durante quatro anos, não os R$ 4,4 bilhões estabelecidos no acordo.

Além disso, o grupo de representantes das vítimas menciona que cerca de 100 mil pessoas que foram afetadas pelo rompimento da barragem não participaram da negociação, fazendo com que o acordo desconsidere os seus interesses.

Impacto: Marginalmente negativo. Apesar de ser incerta a suspensão do acordo entre a Vale o governo de MG; o pedido ao STF demonstra que o acordo foi insuficiente no apoio à população afetada pelo rompimento da barragem, em Brumadinho. Ademais, caso ele realmente seja suspenso, a companhia provavelmente terá que aceitar uma negociação com valores superiores aos R$ 37,68 bilhões.

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