A empresa deu mais informações sobre a venda de refinarias, sendo que para a Refinaria Landulpho Alves (RLAM) a negociação está praticamente fechada. O encaminhamento da negociação destas refinarias é uma notícia positiva para a Petrobras; que deve receber um montante bastante elevado de recursos com as vendas, permitindo uma expressiva redução do endividamento.
A Petrobras informou que concluiu a rodada final da fase vinculante para a venda da RLAM e ativos logísticos associados, na qual a Mubadala Capital apresentou a melhor proposta (US$ 1,65 bilhão). Para a assinatura do contrato ainda falta a aprovação dos órgãos competentes das empresas.
No entanto, para a venda da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (REPAR); a Petrobras considerou as ofertas vinculantes abaixo da avaliação econômico-financeira e por isso decidiu encerrar as negociações.
Em setembro/2020, a Petrobras informou que tinha recebido propostas para a REPAR de consórcios liderados pela Ultrapar, Raízen e China Petroleum & Chemical Corporation (Sinopec). Como duas das propostas eram muito próximas, a empresa faria uma nova rodada de ofertas vinculantes.
A Petrobras informou ainda que os processos de venda para as outras refinarias continuam em andamento, visando a assinatura dos contratos. Estas outras unidades são: Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP) no Rio Grande do Sul, Refinaria Isaac Sabbá (REMAN) no Amazonas, Refinaria Abreu e Lima (RNEST) em Pernambuco, Refinaria Gabriel Passos (REGAP) em Minas Gerais, Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste (LUBNOR) no Ceará e Unidade de Industrialização do Xisto (SIX) no Paraná.
Nos últimos doze meses, as ações preferenciais da Petrobras caíram 2,8%, enquanto o Ibovespa teve uma valorização de 5,2%. A cotação de PETR4 no último pregão (R$ 28,11) estava 11,5% abaixo da máxima alcançada em doze meses e 159,1% acima da mínima deste período.