A Oi assinou um contrato de exclusividade para negociar a venda da InfraCo, a sua unidade de fibra óptica; com o fundo de investimento em participações (FIP) Economia Real, o qual é gerido pelo BTG Pactual – sem qualquer capital do banco – e tem 85 investidores. A oferta do fundo superou a oferta do Digital Colony, um grupo americano de comunicação global, que participava da negociação.

Durante os próximos 30 dias, a Oi negociará com o FIP Economia Real, para aperfeiçoar os contratos feitos na proposta; sendo que exclusividade poderá ser extinguida por qualquer uma das partes ou renovada por mais trinta dias.

Caso a negociação seja positiva, o FIP pode ser colocado como um “stalking horse”, um ofertante preferencial no leilão; que dará a oferta base e poderá cobri-la, caso outro investidor realize um lance.

De acordo com a estrutura de capital escolhida pela Oi, o novo sócio deverá pagar R$ 6,5 bi, que vão para o caixa da empresa de comunicação, para ter controle de 51% das ações ordinárias da InfraCo, a qual possui um valor de mercado estimado de R$ 20 bi, sem contar os seus R$ 2,4 bi de dívidas, dando ao ofertante 37% do capital total do ativo e 63% à Oi. Ademais, o ofertante também deverá pagar R$ 5 bi em investimentos para os projetos da empresa de fibra óptica.

Impacto: Positivo. Com o novo acordo estabelecido com o fundo gerido pelo banco BTG Pactual, a Oi deverá receber valor de R$ 6,5 bilhões do ofertante pelos seus ativos de fibra ótica, que irão ser destinados ao caixa da empresa, contribuindo para o fortalecimento de sua posição de liquidez e por consequência a ajudando a enfrentar o atual processo de recuperação judicial. O ofertante também destinará R$ 5 bilhões a investimentos para projetos da InfraCo.

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