Aproximadamente dez operadoras regionais de telecomunicações, denominadas “competitivas”, poderão disputar blocos de frequência para serviços móveis de quinta geração (5G) no leilão que está sendo preparado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
As empresas já vinham conversando com a Anatel, mostrando seus planos de negócios, que estão sendo validados.
As operadoras regionais ocupam cada vez mais espaço no mercado brasileiro, muitas vezes preenchendo lacunas deixadas pelas teles nacionais. Em 2017, as regionais representavam 21% do mercado total de banda larga fixa; em 2020 passaram a 40,7% de um total de 36 milhões de conexões, segundo dados Anatel. Na opinião de Luiz Henrique Barbosa da Silva, novo presidente da Associação Brasileiras das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (TelComp), ainda há espaço para essa fatia ultrapassar 50%.
Depois de crescerem desordenadamente por todo o país, essas empresas passaram a se estruturar e chamaram a atenção de investidores; o que fortaleceu o movimento de fusões e aquisições, que segue em curso.
Os gestores das regionais vislumbram um futuro ainda melhor, seguindo os passos das teles nacionais, com licenças de 5G, inclusive no futuro mercado secundário de espectro.
Impacto: Marginalmente Negativo. Com o fortalecimento das teles regionais, que agora planejam participar do leilão de 5G; as teles nacionais têm de enfrentar maior competição tanto neste evento quanto ao longo dos próximos anos.