A taxa de desocupação (14,1%) no trimestre de setembro a novembro de 2020 ficou estável em relação ao trimestre de junho a agosto (14,4%) e cresceu 2,9 p. p. frente ao trimestre setembro a novembro de 2019 (11,2%), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A população desocupada (14,0 milhões de pessoas) manteve estabilidade frente ao trimestre anterior (13,8 milhões); e subiu 18,2% (2,2 milhões de pessoas a mais) em relação mesmo trimestre de 2019 (11,9 milhões).
A população ocupada (85,6 milhões) subiu 4,8% (3,9 milhões de pessoas a mais); em relação ao trimestre anterior e caiu 9,4% (menos 8,8 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019. O nível de ocupação (48,6%) subiu 1,8 p. p. frente ao trimestre anterior e caiu 6,5 p. p. contra o mesmo trimestre de 2019.
A taxa composta de subutilização (29,0%) caiu 1,6 p. p. em relação ao trimestre anterior (30,6%); e subiu 5,7 p. p. frente ao mesmo trimestre de 2019 (23,3%). A população subutilizada (32,2 milhões de pessoas) caiu 3,5% (menos 1,2 milhão de pessoas); frente ao trimestre anterior e subiu 21,0% (mais 5,6 milhões de pessoas) contra o mesmo trimestre de 2019.
A população na força de trabalho (99,6 milhões de pessoas) subiu 4,3% (mais 4,1 milhões) frente ao trimestre anterior e caiu 6,3% (menos 6,7 milhões de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2019. A população fora da força de trabalho (76,4 milhões de pessoas) caiu 3,4% (menos 2,7 milhões de pessoas); em relação ao trimestre anterior e subiu 17,3% (mais 11,3 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019.
A população desalentada (5,7 milhões) manteve estabilidade em relação ao trimestre anterior e cresceu 22,9% (mais 1,1 milhão de pessoas); frente ao mesmo trimestre de 2019.
O percentual de desalentados em relação à população na força de trabalho ou desalentada (5,4%) variando -0,3 p. p. frente ao trimestre anterior e aumentando 1,2 p. p. contra o mesmo trimestre de 2019.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (excluindo-se trabalhadores domésticos), estimado em 30,0 milhões, cresceu 3,1% (mais 895 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e caiu 10,3% (menos 3,5 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre de 2019. O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (9,7 milhões de pessoas) subiu 11,2% (mais 980 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e caiu 17,6% (menos 2,1 milhões) ante o mesmo trimestre de 2019.
O número de trabalhadores por conta própria (22,9 milhões de pessoas) subiu 6,6% (mais 1,4 milhão); contra o trimestre anterior e caiu 6,7% (ou menos 1,7 milhão de pessoas) frente ao mesmo período de 2019.
O número de trabalhadores domésticos (4,8 milhões de pessoas) subiu 5,1% (mais 231 mil pessoas); frente ao trimestre anterior e caiu 24,6% (menos 1,6 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019.
A taxa de informalidade chegou a 39,1% da população ocupada (ou 33,5 milhões de trabalhadores informais). No trimestre anterior, a taxa foi 38,0% e, no mesmo trimestre de 2019, 41,1%.
O rendimento médio real habitual (R$ 2.517) no trimestre terminado em novembro caiu 2,7% frente ao trimestre anterior e subiu 4,0% contra o mesmo trimestre de 2019. A massa de rendimento real habitual (R$ 210,0 bilhões); ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 5,9% (menos R$ 13,2 bilhões) contra o mesmo trimestre de 2019.
Nos grupamentos de atividade, frente ao trimestre anterior, a população ocupada aumentou em nove dos dez grupamentos: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,1%, ou mais 259 mil pessoas), Indústria Geral (4,4%, ou mais 465 mil pessoas), Construção (8,4%, ou mais 457 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (5,6%, ou mais 854 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (5,9%, ou mais 238 mil pessoas), Alojamento e alimentação (10,8%, ou mais 400 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (3,7%, ou mais 363 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,6%, ou mais 427 mil pessoas) e Serviços domésticos (5,6%, ou mais 256 mil pessoas). O grupamento Outros serviços não teve variação significativa.
Em relação ao mesmo trimestre de 2019, houve redução em sete grupamentos: Indústria (9,4%, ou menos 1,1 milhão de pessoas), Construção (14,5%, ou menos 1,0 milhão de pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (10,4%, ou menos 1,9 milhão de pessoas), Transporte, armazenagem e correio (12,8%, ou menos 630 mil pessoas), Alojamento e alimentação (26,7%, ou menos 1,5 milhão de pessoas), Outros serviços (19,9%, ou menos um milhão de pessoas) e Serviços domésticos (24,2%, ou menos 1,5 milhão de pessoas). Os demais apresentaram estabilidade.
A força de trabalho potencial (11,4 milhões de pessoas) caiu 15,8% (menos 2,1 milhões de pessoas); frente ao trimestre anterior e cresceu 47,1% (mais 3,7 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre de 2019.
O número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (6,7 milhões) subiu 12,6% (mais 751 mil pessoas); frente ao trimestre anterior e apresentou estabilidade em relação ao mesmo trimestre de 2019.
O número de empregadores (3,9 milhões de pessoas); ficou estável em relação ao trimestre anterior e caiu frente ao mesmo trimestre de 2019 (-12,5% ou menos 563 mil pessoas).
A categoria dos empregados no setor público (12,2 milhões de pessoas), que inclui servidores estatutários e militares, subiu nas duas comparações: frente ao trimestre anterior (2,3% ou mais 274 mil pessoas) e em relação ao mesmo trimestre de 2019 (4,3% ou mais 500 mil pessoas).
Frente ao trimestre anterior, o rendimento médio real habitual não cresceu em nenhum grupamento de atividade: Houve redução nos seguintes grupamentos: Indústria (4,5%, ou menos R$ 120), Outros serviços (5,9%, ou menos R$ 109) e Serviços domésticos (4,5%, ou menos R$ 42).
Em relação ao mesmo trimestre de 2019, houve aumento nas seguintes atividades: Indústria (6,0%, ou mais R$ 144); e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (3,8%, ou mais R$ 137). Houve redução nos seguintes grupamentos: Transporte, armazenagem e correio (7,1%, ou menos R$ 163) e Serviços domésticos (3,8%, ou menos R$ 35).