A Cogna e a Eleva Educação vêm negociando a venda de ativos. Entre estes estão os colégios da primeira e o sistema de ensino da segunda.

A Cogna detém 52 escolas conceituadas como pH (RJ), Sigma (Brasília) e Motivo (PE). A receita líquida desse negócio somou R$ 480 milhões no acumulado dos nove primeiros meses do ano passado.

Enquanto isso, o sistema de ensino da Eleva conta com 200 mil alunos e 300 escolas.

A compra deste se encaixa na estratégia da Cogna, que pretende fortalecer seu negócio de material didático que já é formado por marcas como Anglo, pH, entre outras. Ainda, atenderia a demanda dos investidores do mercado que aguardam por aquisições relevantes por parte da Vasta, braço de educação básica da Cogna que fez um IPO no ano passado.

No entanto, fontes afirmam que as conversas, que tiveram início há cerca de três meses, enfrentam dificuldades. Trata-se de uma transação complexa porque ambas as empresas querem manter seus contratos comerciais e não há ainda consenso sobre esses valores. Desse modo, ambas desejam vender os ativos mas manter os sistemas de ensino de cada um.

Separadamente, a Eleva pretende realizar uma abertura de capital em meados desse ano. Na oferta, a companhia deseja apresentar uma empresa de maior porte aos investidores. A empresa, segundo fontes, espera captar entre US$ 300 milhões e US$ 350 milhões.

Impacto: Positivo. A venda de ativos por parte de ambas as companhias traria melhorias a seus portfólios. Isto porque a Cogna fortaleceria seu negócio de material didático, seguindo sua estratégia, e a Eleva aumentaria sua estrutura, caminhando para seu processo de IPO. No entanto, ainda existe uma série de dificuldades a serem resolvidas na negociação.

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