Ranking de Ações: WIZS3 ficou na lanterna com baixa de -9,52%.

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📈 CENÁRIO ECONÔMICO & MERCADOS

Há um ano, a grande discussão que se propunha o mercado financeiro era se a China e os EUA assinariam ou não um acordo comercial viável, de forma a terminar a guerra que se arrastava havia 2 anos e como isso impactaria no crescimento econômico global em 2020.

Outro ponto importante era o quanto as economias globais ainda eram dependentes de estímulos por parte dos governos e como seria o processo global de normalização das taxas de juros, em meio a um cenário de intenso afrouxamento.

Janeiro renovou as esperanças de um ano minimamente melhor, com a assinatura da fase-1 do acordo EUA-China; porém tudo foi rechaçado pelo contexto desafiador da pandemia (considerada um surto; até aquele momento) do ainda desconhecido COVID-19 e como isso afetaria o papel da economia chinesa no crescimento mundial.

Como vemos, o cenário passou por uma revolução impressionante, nunca antes vista por esta geração e por uma mudança de contexto que desafiou todas as previsões de todos os analistas, pessimistas ou otimistas.

O que resta agora ao mundo é lidar com um contexto de dependência cada vez maior do mercado financeiro dos estímulos governamentais; da dependência também da economia de tais estímulos e qual será a fórmula de saída do mundo deste contexto fiscal desafiador; como nunca antes observado na história, ao menos sem a consequência de uma explosão inflacionária.

Passado uma semana bastante conturbada, a qual desafiou a noção que se formava de bolsa de valores em alta e dólar em queda, o mercado retorna com a assinatura por parte de Trump do alívio com cheques de $ 600, onde o mesmo diz que um aumento pode ser discutido posteriormente e de um rascunho do acordo comercial entre o Reino Unido e a União Europeia.

Com isso, o resto de 2020 tende a ser positivo para os mercados, caso nenhuma intempere ocorra até o derradeiro deste ano; aquele que muitos querem esquecer.

A última semana do mês traz uma agenda restrita devido ao feriado, porém de relevância ao Brasil, com IGP-M, desemprego e fiscal no Brasil, além de dados do mercado imobiliário nos EUA.

📊 ABERTURA DE MERCADOS

A abertura na Europa é positiva e os futuros NY abrem em alta; após o acordo comercial Reino Unido e UE e o pacote de estímulos nos EUA.

Em Ásia-Pacífico, mercados positivos, puxados na China continental pelas ações da Alibaba.

O dólar opera em queda contra a maioria das divisas centrais, enquanto os Treasuries operam positivos em todos os vencimentos.

Entre as commodities metálicas, altas, destaque à prata.

O petróleo abriu em alta em Londres e Nova York, com o acordo nos EUA, apesar das perspectivas de demanda decrescente.

O índice VIX de volatilidade abre em alta de 1,77%.

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