A empresa promoveu reunião com analistas, quando foram discutidas muitas questões importantes. A reunião nos trouxe a segurança de que a operação da empresa vai muito bem, com expectativa de lucros crescentes. Porém, a diretoria ainda está cautelosa quanto à evolução da demanda e não quer retomar a produção em equipamentos paralisados por enquanto.

Principais pontos discutidos:

• O aumento dos investimentos esperados na reforma do Alto-Forno três, entre outras razões, ocorreu devido à necessidade da construção da injeção de finos de carvão (PCI). Neste caso, a ampliação do investimento vai levar à redução dos custos operacionais do forno, o que será positivo;

• Alto-Forno 2: Este equipamento continua paralisado, sem data para retorno. A diretoria espera uma maior segurança quanto à evolução da demanda para reativar este forno, que precisa de maiores investimentos para sua retomada. No momento, a melhor opção é comprar placas de terceiros e fazer a laminação na unidade de Cubatão;

• Preços do aço: A alta no mercado externo, conjugada com a taxa de câmbio elevada mantém os preços no Brasil inferiores entre 7% a 10% que no exterior. Isso abre espaço para novos aumentos no mercado interno;

• Minério de ferro: Produção em 2020 está em seu ponto ótimo e deve se manter em 2021, ficando entre 8-9 milhões de toneladas;

• Venda da Mineração Usiminas (MUSA): O processo de negociação está parado por falta de interessados, principalmente depois do acidente de Brumadinho. A empresa precisa decidir se investe pesado na MUSA, para fazer em 2026 a mudança da exploração do minério friável para o compacto.

Nos últimos doze meses, USIM5 subiu 65,3% e o Ibovespa apresentou uma valorização de 2,7%. A cotação desta ação no último pregão (R$ 13,76) estava 3,3% abaixo da máxima alcançada em 2020 e 267,4% acima da mínima.

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