Em entrevista o diretor da área de siderurgia da empresa informou que seus preços serão elevados a partir do dia 1/dezembro. O aumento será de 10% para os aços planos (laminados e folhas metálicas) e 12% nos longos (vergalhões).

Ainda segundo o diretor, o aumento dos planos será realizado de uma só vez e nos longos em duas partes. Além disso, ele informou que o reajuste anual para as montadoras de veículos, válido a partir do dia 1/janeiro/2021, deve ficar em 35%. Estes aumentos refletem a necessidade de compensar os aumentos de custos das matérias-primas, mas também a forte recuperação da demanda interna.

Estas são boas notícias para a CSN, indicando resultados crescentes também no segmento de siderurgia da empresa nos próximos trimestres. No 3T20, o lucro líquido da CSN foi de R$ 1.262 milhões (R$ 0,91 por ação), 182,9% maior que no trimestre anterior e revertendo o prejuízo de R$ 871 milhões incorrido no 3T19.

No 3T20, o volume de aço vendido pela CSN foi de 1.278 mil toneladas, com crescimento de 19,2%, principalmente pelo salto de 23,2% das vendas no mercado interno, comparado ao mesmo trimestre do ano passado. A receita da siderurgia no 3T20 foi de R$ 4,6 bilhões, valor 37,1% maior que no 3T19. Este aumento foi consequência do incremento dos volumes e também dos preços, que tiveram uma alta média de 15,0%.

Nos últimos doze meses, as ações da CSN subiram 76,6%, enquanto o Ibovespa teve uma desvalorização de 1,2%. A cotação de CSNA3 no último pregão (R$ 21,35) estava 5,7% abaixo da máxima alcançada em 2020 e 290,0% acima da mínima.

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