A BR Malls divulgou resultados referentes ao 3T20.

Entre os principais destaques:

• Em outubro, os marketplaces cresceram 830% em vendas, quando comparado aos últimos 3 meses, e nosso resultado representou 5% das vendas totais online do Delivery Center e 25% das vendas online no segmento de goods. Além disso, aumentaram a base de SKUs em 165%, após desenharmos um plano de aceleração com ganhos de curto e médio prazo;

• A receita líquida no 3T20 totalizou R$ 207,8 milhões, redução de 34,9% quando excluídos os shoppings vendidos. A variação é resultado das restrições de funcionamento em decorrência dos impactos da conjuntura atual, assim como o efeito da linearização dos contratos de aluguel. Considerando o portfólio completo, a variação da receita líquida foi negativa em 36,9% no trimestre comparado ao ano anterior. Na comparação com o 2T20, tivemos crescimento de R$ 22,2 milhões (+12,0%); refletindo a recuperação da performance com a progressiva flexibilização das operações ao longo dos meses, trazendo melhora de fluxo e vendas;

• O aluguel mínimo totalizou R$ 146,7 milhões no trimestre, redução de 20,9% quando excluídos os shoppings vendidos; em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior. Esse resultado foi reflexo das condições de aluguel oferecidas aos varejistas considerando as restrições de funcionamento dos shoppings a partir de 18 de março de 2020. No 3T20, como forma de apoiar os varejistas e fortalecer a retenção, preservando a ocupação para a aceleração na retomada, a Companhia concedeu reduções nos aluguéis proporcionais ao período em que as operações permaneceram fechadas por determinação do poder público, sob a condição de adimplência do condomínio (mais detalhes na seção de Impactos COVID-19: Política Comercial). Ao longo do trimestre, houve gradual flexibilização e prolongamento dos dias e horários de funcionamento dos shoppings, refletindo na redução das concessões comerciais no decorrer dos meses – o valor de aluguel mínimo cresceu 124,9% quando comparamos o último mês do 3T20 (R$ 42,5 milhões) com o último mês do 2T20 (R$ 18,9 milhões);

• O EBITDA Ajustado alcançou R$ 116,0 milhões, redução de 51,5% ante o 3T19 quando excluídos os shoppings vendidos; o que representa uma margem EBITDA Ajustado de 55,9%, 19,1 p.p. abaixo da margem do 3T19. Desconsiderando esse efeito, a redução do EBITDA Ajustado foi de 53,1%. Em outros resultados operacionais no 3T19 tivemos um impacto oriundo da venda de participação de sete ativos, que anunciamos em agosto de 2019;

• O lucro líquido ajustado do 3T20 foi de R$ 37,5 milhões, redução de 79,9% ante o lucro líquido ajustado do 3T19. Mesmo com as ações de liability management executadas ao longo dos últimos anos, que contribuíram para redução do custo de dívida em 3,5 p.p. versus 3T19, o lucro líquido ajustado foi impactado pelo aumento de R$ 27,8 milhões em PDD e perdão de dívida, detalhado na sessão de Despesas com Vendas, pela contração da receita líquida, devido às restrições de funcionamento dos shoppings, pelo crescimento das despesas financeiras, explicado na sessão de Resultado Financeiro, e pelo resultado negativo em equivalência patrimonial.

Impacto: Marginalmente Positivo. A companhia ainda sofre impactos da reabertura gradual das atividades; mas já conta com boas melhoras nos números, além de um grande avanço acelerado do segmento digital.

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