O Burger King Brasil teve seu resultado do 3T20 publicado na noite de ontem. Entre os principais destaques em comparação com o 3T19, estão:

• Receita operacional líquida de R$ 522,3 milhões, representando queda de 27,8%. Ao longo do período, observaram um crescimento gradual das vendas. No mês de julho aproximadamente 40% das operações encontravam-se fechadas em razão do Covid; com uma queda de vendas de cerca de 45% versus o ano anterior. Contudo, com a flexibilização das medidas restritivas, passamos a ver uma rápida recuperação no tráfego dos shoppings, onde concentramos mais de 60% de nossas operações;

• Abertura de 100% das operações em setembro;

• Vendas comparáveis nos mesmos restaurantes de -27,3% para BKB (Free Standing +9% em agosto) e de -7,0% para Popeyes (+4% em setembro), marca que recentemente completou 2 anos no Brasil;

• Receita dos canais digitais (Delivery, Totem e BK Express) cresce de R$43,0 milhões para R$136,3 milhões, +217,0%, atingindo 22,7% da receita;

• EBITDA de R$ -11,4 milhões; Mg. EBITDA de -2,2%;

• Prejuízo líquido de R$ 105,9 milhões;

• Total de 857 restaurantes da marca Burger King e 43 restaurantes Popeyes ao final do 3T20, com fechamento líquido de 9 lojas (11 aberturas e 20 fechamentos).

Impacto: Negativo. O desempenho do Burger King segue bastante prejudicado pelas restrições de circulação impostas com a chegada da pandemia. Mesmo com a reabertura gradual, a retomada segue em ritmo fraco, o que conclui-se pelo seu volume de vendas ainda inferior em 30% e Ebitda negativo. Destaque para o fortalecimento da marca no meio digital e ganho rápido de participação por parte do restaurante Popeyes, que em setembro já apresentou ganho de 4% nas vendas nas mesmas lojas.

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