Com a virada do mês, surgem diversas sugestões dos analistas, por isso vamos conferir a visão deles para o mercado em novembro após enfrentar um outubro muito volátil que resultou na queda do Índice Bovespa em – 0,7%.
Através das Carteiras Recomendadas, cada casa, compartilha o desempenho das sugestões, o que esperar daqui para frente e quais as melhores opções para investir no momento.
Inevitavelmente o momento atual gera diversas expectativas, por este motivo, reunimos neste material um resumo sobre as opiniões.
Alguns fatores citados pelos analistas apareceram em todas as Carteiras para novembro
A eleição presidencial dos Estados Unidos e o retorno de medidas de isolamento mais fortes nos países europeus. Essas duas situações podem deixar novembro como um mês muito volátil, mas surge uma expectativa de que haja um novo pacote de estímulos econômicos nos EUA, cuja ação vai depender do tamanho de sua magnitude.
O período, no entanto, demonstra-se estar com presente instabilidade política, dentro e fora do Brasil, e mais as incertezas de uma nova etapa da pandemia de Covid-19 na Europa.
A possibilidade de uma vacina eficaz contra o vírus não é mais vista como algo que resolveria todos os problemas do investidor ao decidir sobre o que fazer no mercado. A falta de algo concreto, destacada pela Genial Investimentos, mostra que os mercados entram em “um modo de aversão ao risco total”. Em concordância com isso, a myCAP afirma que esse período pode ser definido por uma palavra: incerteza. Ela é composta de interferências políticas, econômicas e de saúde.
As eleições municipais brasileiras, que também ocorrem em novembro, são outro fator. O BTG Pactual lembra que depois da recente liquidação, o earnings yield está em um desvio padrão acima da média, com 3,2%. A inflação dentro do país também é algo a se prestar atenção. A tendência é que ela continue controlada, no curto e médio prazo. Não se descarta a possibilidade de que ela fique baixa em um período mais prolongado (BB Investimentos).
Com as eleições nacionais, a agenda legislativa foi deixada em segundo plano e a falta de um direcionamento dos rumos da política fiscal levam a um grande constrangimento econômico. Segundo a Necton, vai ser difícil seguir as regras fiscais, uma vez que a demanda por serviços públicos vai aumentar no começo do próximo ano em questões de desemprego e de queda de renda. A Guide acrescenta dúvidas sobre a situação fiscal do país por conta da possibilidade de aumentos de gastos do governo Bolsonaro.
Surge um destaque da Terra Investimentos para a China, uma vez que ela será o único país a terminar o ano com o PIB positivo. Isso deve-se aos seus resultados macroeconômicos que cresceram e levaram o PIB do terceiro trimestre a subir 4,9%.
Novembro recém começou
A diversidade da opinião nos permite a possibilidade da “boa crítica”. Cada um destes fatores tem uma influência nos mercados e nas emoções dos investidores, além de serem válidos para atentar-se e proteger-se contra eventuais surpresas previsíveis.
Por isso, além deste material, convidamos você para assistir nosso podcast desta semana, ele fala sobre Como os gestores estão lidando com o momento atual.
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