Talvez subir a taxa de juros num futuro próximo ou indicar alguma iniciativa mais tranquila em relação aos riscos de desaceleração da economia

No Brasil, o mercado começou a semana respondendo ao nervosismo em relação ao pacote de estímulos americano. Por conta disso, o Ibovespa teve queda de 0,65%, a 101.259,75 e o dólar teve alta de 0,63% frente ao real, cotado a R$ 5,63. Desta forma, a agenda brasileira seg ue a escassez de dados do exterior, apenas com a divulgação semanal do Relatório Focus com as expectativas dos analistas de mercado. Internamente, após o IPCA-15 mostrar aumento de 3,52% ao ano e 0,94% ao mês, fez com que alguns agentes ficassem cautelosos em relação à decisão do Copom nesta quarta-feira, apesar do consenso ser de que o conselho monetário mantenha a Selic em 2%. A perspectiva de crescimento econômico para o fim do ano pode continuar a subir. Todavia, a preocupação com a questão da inflação, de vido o aumento do IPCA-15, pode ser menos otimista. 

Para Pedro Paulo Silveira, Economista-Chefe da Nova Futura Investimentos, a expectativa é a manutenção da taxa de juros à 2%, mesmo com o recente aumento da inflação medida pelo IPCA-15. “Pela última ata do Copom, não espero nenhuma mudança em relação a atual taxa Selic para a reunião desta semana. Acredito que em função do forte aumento da inflação no último número apresentando pelo IBGE, o qual sinalizou mais um avanço, ainda que moderado, em relação às expectativas, somando isso a uma melhora nas probabilidades em relação a taxa de crescimento, este cenário pode levar o Banco Central a fazer uma modificação no comunicado desta quarta-feira, o forward guidance”, explica. 

Segundo o Economista-Chefe, a intenção da instituição seria sinalizar alguma mudança ou decisão diferente do que está sendo aplicado atualmente para um segundo momento. “Talvez subir a taxa de juros num futuro próximo ou indicar alguma iniciativa mais tranquila em relaç ão aos riscos de desaceleração da economia. Isso é o que eu espero por hora, mas não vejo nada de diferente em relação à taxa básica de juros”, completa.

Sobre a Nova Futura Investimentos

Sócia-fundadora da BM&BOVESPA, a Nova Futura Investimentos, foi fundada em 1983, atua nos mercados de commodities, renda fixa, renda variável e seguros. Com presença nacional, a instituição financeira conta com 21 escritórios espalhados por diversas cidades do país. Ao longo de quase quatro décadas de existência, se consolidou como uma das maiores e mais independentes casas de investimentos do Brasil.

Com tradição no mercado institucional, vem se tornando referência no varejo, oferecendo a mesma qualidade já ofertada ao mundo empresarial agora também para pessoas físicas. Em 2017, confirmando a tradição de excelência, a corretora recebeu o selo Nonresident Investor Broker, que reconhece a estrutura organizacional e tecnológica especializada na prospecção de clientes, prestação de serviços de atendimento consultivo assim como execução de ordens e distribuição de produtos da B3 para investidores não residentes.

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