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🌎 CENÁRIO EXTERNO

Atenção se volta à agenda de balanços na falta de estímulos nos EUA

Mercados

Mercados asiáticos voltaram a encerrar a sessão com desempenhos mistos, sem grandes destaques. Na zona do euro, bolsas amanheceram em baixa, com o Stoxx 600, índice que abrange uma gama de ativos de risco da região, recuando 0,1% até o momento. Em NY, índices futuros iniciaram o dia em tom de recuperação, com altas da ordem de 0,4%, enquanto o dólar (DXY) registra ligeira desvalorização contra os seus principais pares. Na fronte das commodities, ativos também operam com desempenhos predominantemente positivos. O preço do petróleo (Brent crude) avança 1,1%, negociado próximo dos US$ 41,00/barril.

Atenção se volta aos balanços na falta de estímulos nos EUA

Mercados globais iniciaram a sessão sem direção única, com bolsas americanas recuperando parte das fortes quedas verificadas ontem e bolsas europeias caminhando em direção ao pior desempenho nos últimos 4 meses na esteira da avaliação da forte reincidência do coronavírus por investidores. Nos EUA, os Senadores deixaram Washington após confirmarem a juíza conservadora Amy Coney Barret em votação que contou com 52 votos a favor e 48 contra (um voto favorável a mais do que o necessário), virtualmente acabando com as chances de uma nova rodada de estímulos ser votada antes das eleições presidenciais. Hoje, o investidor deve se atentar à divulgação de resultados corporativos; com 3M, Pfizer, Caterpillar e HSBC divulgando balanços antes do pregão e a Microsoft após o fechamento.

Na agenda

Na agenda econômica, investidores avaliam três indicadores antecedentes importantes nos EUA: as encomendas de bens duráveis à indústria em setembro (9h30), a confiança do consumidor mensurada pelo Conference Board (11h) e a Sondagem Industrial do Fed de Richmond (11h), que mede as condições do ambiente de negócios para empresas do setor baseado em três áreas chave: novos pedidos, entregas e o nível de emprego.

CENÁRIO BRASIL

Doria anuncia que primeiras doses da vacina chinesa devem pousar no Brasil dentro de uma semana

CoronaVac está prestes a pousar no Brasil

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que as primeiras seis milhões de doses da vacina chinesa (CoronaVac) devem chegar no Brasil dentro de uma semana. A importação da inoculação foi possibilitada após autorização da Anvisa ocorrida na sexta-feira passada. O Instituo Butantan ainda pretende importar a matéria prima necessária do laboratório Sinovac, com quem o instituto brasileiro firmou parceria, para que outras 40 milhões de doses sejam produzidas no Brasil. Antes que a vacina comece a ser distribuída para população geral; ainda será necessário completar uma última etapa de testes onde o Instituto terá de comprovar que a inoculação tem eficácia superior a 50%.

Marco do Câmbio

O governo pretende votar hoje no plenário da Câmara um requerimento de urgência para o projeto do novo marco legal do câmbio. O requerimento de urgência dá prioridade ao projeto na pauta do plenário e, na prática, abre caminho para que o mesmo seja votado. A principal alteração visada pela iniciativa é permitir que mais empresas brasileiras possam deter contas em moedas estrangeiras. O diretor de Regulação do Banco Central (BC), Otavio Damaso, explica que a aprovação do projeto também deve baratear o custo de envio de remessas de dólares por brasileiros ao exterior e ampliar a possibilidade de pagamentos feitos em real em estabelecimentos de outros países.

Pauta das minirreformas

O projeto do câmbio faz parte da pauta de “minirreformas” – junto ao marco do gás, novas regras para recuperação judicial, modernização do setor ferroviário, entre outras – defendidas pelo governo como necessárias para alentar a retomada economia nos pós-pandemia. Já que as reformas de maior escala encontram dificuldades, o governo tem articulado para dar andamento a essas pautas.

Líder do governo defende “nova constituição”

O deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara de Deputados; defendeu a necessidade de realizar um plebiscito para que o eleitorado determine se há a necessidade de elaborar uma nova constituição. A declaração foi feita em um evento da Academia Brasileira de Direito Constitucional. Barros justificou a sua postura inusitada – aparentemente inspirada pelo resultado do plebiscito chileno, que acaba de eleger uma Assembleia Constituinte para redigir uma nova Carta Magna – citando a ausência de governabilidade, a ausência de “deveres com a nação”, a dificuldades do Brasil em pagar a sua dívida, o tamanho do poder fiscalizador (Congresso) e a necessidade de punir aqueles que fazem acusações sem provas (crítica velada à Lava Jato).

Sugestão não foi bem recebida

A proposta do plebiscito constitucional foi recebida com grande estranheza pelo mundo político e pela mídia. O presidente da Câmara dos Deputados criticou a iniciativa citando as diferenças entre o momento vivido pelo Brasil e o seu vizinho sul-americano “No Chile deixaram a ferida (da ditadura) aberta até hoje”. O governo aparentemente também foi pego de surpresa e, nos bastidores, tentou se distanciar ao máximo da ideia; explicando que Barros se posicionou como parlamentar e não como um representante do governo.

Nova constituição, velhos problemas

O episódio da “nova constituição” demonstra que até lideranças experientes do Congresso com responsabilidades importantes – como a formulação do plano de financiamento do Renda Cidadã, no caso de Barros – surgem ideias desestabilizadoras e impensadas.

Na agenda

O destaque do dia fica com o início da 234ª reunião do Copom, com anúncio da taxa de juros previsto para amanhã. Com relação à decisão, o investidor segue apostando na manutenção da Selic em 2,0%, mas diante da incerteza fiscal e das pressões inflacionárias, existe a expectativa de que o Bacen possa estar ajustando as suas prescrições futuras (Forward Guidance) para a política monetária. Na madrugada, o IPC-Fipe para a 3ª quadrissemana registrou variação positiva de 1,10%; com destaque para fortes contribuições dos grupos de despesas pessoais (+0,32 p.p.) e de alimentação (+0,55 p.p.). Ainda hoje pela manhã (11h), o Tesouro retoma os leilões tradicionais de títulos públicos com oferta de NTN-Bs. À tarde, o mercado recebe o relatório da dívida pública de setembro. Na fronte corporativa, o mercado reage à divulgação do balanço do Santander, que inicia a divulgação de balanços para os grandes bancos.

E os mercados hoje?

Bolsas internacionais registram desempenhos mistos na manhã desta 3ªfeira, com investidores ainda avaliando a recente piora mais aguda no quadro sanitário na Europa e em alguns estados nos EUA. Na esteira de um fluxo de notícias mais negativo, investidores tendem a tomar uma postura de maior aversão ao risco no início desta semana. No Brasil, o mercado doméstico se manteve firme na sessão de ontem, impulsionado por expectativas positivas com relação aos balanços de grandes bancos. Este fator é colocado à prova hoje de manhã, com a divulgação do balanço do Santander; que deve ajudar a balizar expectativas com relação ao desempenho do setor. Assim, o foco deve ficar na cena corporativa, a qual deverá ter força limitada para seguir sustentando a bolsa local frente a piora generalizada de sentimento que se mantém no exterior.

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