O grupo Qualicorp em conjunto com o ex-presidente do conselho de administração, José Serpieri Filho, são suspeitos de corromper fiscais da Receita para evitar autuações em esquema operado por escritório de advocacia e doleiros que remeteu R$ 3,4 bilhões ao exterior, segundo a Operação Triuno da Polícia Federal (PF).

Diante disso, a Justiça Federal determinou o bloqueio de bens dos investigados no valor de R$ 7 milhões e autorizou o cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão na sede da Qualicorp, na rua Doutor Plínio Barreto, em São Paulo, e em endereços de outras empresas e pessoas investigadas em Barueri, Santo André e no Rio de Janeiro.

A PF ainda solicitou buscas na casa de Serpieri Filho, no entanto; o pedido foi negado pela juíza Michele Mickelberg, substituta da 2 ª Vara Federal Criminal de São Paulo.

Segundo investigações, o advogado Luiz Carlos Claro, da Claro Advogados, e o filho dele, Gabriel; operavam empresas de fachada em nome de laranjas e as utilizavam para emissão de notas frias a interessados em utilizar esquema de sonegação fiscal.

Ainda, esta aponta que aponta que os três foram subornados, com suposto conhecimento de José Serpieri Filho; para evitar ou atenuar fiscalizações tributárias no grupo Qualicorp.

Impacto: Negativo. Para o papel, o fato de a companhia estar relacionada à práticas ilegais é negativo. Isto porque muitos investidores podem perder a confiança na governança da empresa, algo que vem sendo levado bastante em consideração nos dias atuais; onde o mercado está buscando cada vez mais empresas consistentes e sólidas.

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