A empresa informou que foi identificada a presença de hidrocarbonetos na seção do pré-sal; em poço pioneiro do bloco C-M-657 localizado no pré-sal da Bacia de Campos.
Este poço, cuja perfuração foi iniciada em junho deste ano, está localizado a 308 quilômetros da cidade do Rio de Janeiro na porção sul da Bacia de Campos, em profundidade d’água de 2.892 metros.
O bloco C-M-657 foi adquirido em março de 2018 na 15ª rodada de licitação da Agência Nacional do Petróleo (ANP); tendo sido pagos R$ 2,1 bilhões pelo Bônus de Assinatura. O consórcio que explora este bloco é formado pela Petrobras (operadora) com 30% de participação, ExxonMobil (40%) e Equinor (30%).
Esta é uma boa notícia para a Petrobras, com a exploração avançando no pré-sal da Bacia de Campos. Vale lembrar que a produção no pré-sal tem a maior produtividade e os menores custos.
No 2T20, o volume total produzido pela Petrobras cresceu 6,4%, comparado ao 2T19, sustentado por uma alta de 30,7% na extração realizada no pré-sal. A produção nesta região representou 55,4% do total da empresa no 2T20 (45,8% no 2T19). Em relação ao trimestre anterior, houve uma redução de 3,7% na produção, por conta dos impactos da pandemia, que levaram à hibernação de plataformas instaladas em águas rasas e a interrupção temporária da produção em quatro equipamentos (FSPOs Cidade de Santos, Cidade de Angra dos Reis, Cidade de Mangaratiba e Capixaba).
Nossa recomendação para PETR4 é de Compra com Preço Justo de R$ 26,00 (potencial de alta em 29%). Em 2020, esta ação caiu 33,0%, bem mais que o Ibovespa, cuja desvalorização no período foi de 17,2%. A cotação de PETR4 no último pregão (R$ 20,23) estava 35,2% abaixo da máxima alcançada neste ano e 86,5% acima da mínima.