O indicador mensura a produção industrial doméstica que foi destinada apenas ao mercado interno, mais as importações desse tipo de bem.
Entre os componentes do consumo aparente, enquanto a produção de bens nacionais teve alta de 5,4% em julho ante junho, a importação de bens industriais recuou 2,2%.
Segundo o Ipea, o bom desempenho foi generalizado em julho. O destaque positivo ficou por conta da demanda por bens de consumo duráveis, que cresceu 27%. O consumo aparente de bens de capital, um dos componentes da formação bruta de capital fixo (FBCF, a medida dos investimentos no Produto Interno Bruto), avançou 5,8%, indicando que houve recuperação nos investimentos em julho. Os bens intermediários tiveram alta de 4,2%.
Em relação a 2019, porém, todos os segmentos apresentaram queda, segundo o Ipea.
Entre as diferentes atividades, a demanda por bens da indústria de transformação teve alta de 6,3% sobre junho. Já a indústria extrativa mineral recuou 18,2% na passagem de junho para julho, após forte crescimento no período anterior.
Na análise setorial, 17 dos 22 segmentos avançaram, com destaque para veículos automotores (37,7%) e máquinas e equipamentos (23,2%). Na comparação com julho de 2019, o resultado foi negativo, com crescimento em apenas cinco segmentos, entre eles o de metais (3,9%) e de alimentos (0,9%), informou o Ipea.
No acumulado em 12 meses até julho, o Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais apresentou queda de 5,5%, enquanto a produção industrial acumulou baixa de 5,7%, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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